Fotografia, Patrimônio e Mundialização da Cultura: um relato de experiência da exposição “Barco de Fogo”
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v3i3.558Palabras clave:
Exposições, fotografia, patrimônio, mundialização, cultura.Resumen
As exposições fotográficas constituem importantes ferramentas de difusão artística, educativa e cultural. Quando realizadas no exterior, atuam como mecanismos de promoção e mundialização das culturas, servindo como instrumentos importantes de valorização do patrimônio e das identidades de povos e sociedades. É nesta vertente que se situa o presente trabalho, que tem por objetivo analisar a relação entre fotografia, patrimônio e mundialização da cultura, por meio da exposição fotográfica “Barco de Fogo”, do artista sergipano Márcio Garcez. O barco de fogo constitui uma das manifestações culturais mais significativas do estado de Sergipe, fazendo parte do ciclo junino do estado. Sua produção envolve um considerado número de pessoas presentes desde o processo de confecção, passando pela soltura e chegando à apresentação. Sua confecção se dá nos barracões existentes no município, estando embasada em um trabalho coletivo que está associado a uma mistura de carpintaria, engenharia e artesanato. Tal manifestação cultural resulta de um saber-fazer construído por meio de sensibilidade, criatividade e engenhosidade de seus artesãos, conhecidos como fogueteiros. Para refletir sobre tais temas, trataremos do papel da fotografia como registro documental, etnográfico e histórico, considerando sua importância como fonte de pesquisa sobre o patrimônio dos povos e comportamentos culturais. Posteriormente apresentaremos a cultura dos barcos de fogo, tema principal da exposição aqui apresentada, bem como seu autor. E em seguida, trataremos das edições da referida mostra artística.
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