Pela Língua dissidente e por Corpos dançantes:
Resistências De(s)coloniais do Quilombo dos Carrapatos
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v7i1.2173Palabras clave:
Congada, Gira da Tabatinga, De(s)colonialidade, Quilombo, Minas GeraisResumen
O trabalho visa apresentar um breve estudo acerca do encontro da cultura africana (principalmente Banto) com a brasileira e a influência da expressividade, corporalidade e a língua do Quilombo dos Carrapatos da cidade de Bom Despacho – MG. Assim, com o objetivo de traçar uma relação entre de(s)colonialidade e o processo de resistência cultural da comunidade por aproximadamente 304 anos em meio a escravidão e subalternização. Será discorrido como a língua e as festas regionais (principalmente o congado) se tornaram meios de efetivação de resistências dessas existências. A metodologia utilizada é qualitativa do tipo estudo de caso e bibliográfica. A partir desse ponto, verificar-se-á como a língua tem uma influência direta no processo de identidade dessa comunidade e como a desobediência linguística deve ser enxergada como manifestação social que contraria os preconceitos concebidos pela população de Bom Despacho.
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