La alimentación como patrimonio: definición, investigación y métodos de abordaje en la educación escolar indígena
definição, pesquisa e métodos de abordagem na educação escolar indígena
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v7i1.2140Palabras clave:
Indigenous food, Education, Interculturality, PatrimonyResumen
Este artículo analiza el enfoque y la investigación sobre la alimentación en el contexto educativo indígena. Para ello, utiliza la investigación bibliográfica mediada por el análisis documental. Coloca la comida como patrimonio histórico, cultural e inmaterial de los pueblos indígenas, que trasciende los factores biológicos y se consolida en la coyuntura de representaciones, saberes y prácticas ancestrales. Presenta el estado del conocimiento de la investigación sobre alimentos indígenas en Brasil, en un período de diez años. Reflexiona sobre el enfoque de la alimentación en la educación escolar indígena, expresando sus desafíos y potencialidades. Consideramos que la comida indígena como patrimonio, incluye la historicidad y los aspectos sociopolíticos, lo que requiere la reivindicación de derechos esenciales en medio de un sistema que genera injusticias y desigualdades. Mostramos que la producción académica sobre alimentos indígenas en Brasil, todavía se presenta como un escenario incipiente y escaso cuando buscamos estudios con sesgo educativo. Entendemos que, a través de la propuesta intercultural presente en la educación escolar indígena, el aprendizaje y el intercambio de experiencias brinda la socialización del conocimiento alimentario, pero para ello, el involucramiento de la comunidad local, la gestión escolar indígena, la formación inicial y continua de maestros indígenas y no indígenas, las personas y, sobre todo, el apoyo del Estado, son elementos fundamentales.
Métricas
Citas
ARAÚJO, M. L. L. Às vezes caça quando quer mudar outra comida, porque peixe enjoa né?”: segurança alimentar e nutricional e povos indígenas. A experiência dos Asheninkas do Alto Rio Envira com o Programa de Aquisição de Alimentos. Dissertação de mestrado. Curso Multidisciplinar em Desenvolvimento Rural. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2016. 296 p.
BANCO INTERNACIONAL PARA RECONSTRUÇÃO E DESENVOLVIMENTO / BANCO MUNDIAL. América Latina Indígena no Século XXI – a primeira década, Washington, D.C.: Banco Mundial, 2016.
BANIWA, G. O índio brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje. Brasília, DF: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade; Rio de Janeiro: LACED/Museu Nacional. 2006.
BRASIL. Congresso Nacional. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, 1988.
BRASIL. Congresso Nacional. Diretrizes para a Política Nacional de Educação Escolar Indígena. Elaborado pelo comitê de Educação Escolar Indígena. – 2 ed. Brasília: MEC / SEF / DPEF, 1994.
BRASIL. Ministério da Educação. Referencial Curricular Nacional para as Escolas Indígenas (RCNEI). Brasília: MEC/SEF, 1998.
BELLINGER, C.; ANDRADE, L. Alimentação nas escolas indígenas: desafios para incorporar práticas e saberes. São Paulo: Comissão Pró-Índio de São Paulo, 2016.
CARDOSO A. M.; HORTA, B. L.; COIMBRA JR., C. E. A.; FOLLER, M.; SOUZA, M. C.; SANTOS, R. V. Inquérito Nacional de Saúde e Nutrição dos Povos Indígenas. Fundação Nacional de Saúde e Associação Brasileira de Saúde Coletiva. Banco Mundial, 2009, 496 p.
CONTI, I. L. Direito humano à alimentação adequada e soberania alimentar. Consea. Planalto. Disponível em: < http://www4.planalto.gov.br/consea/comunicacao/artigos/2014/direito-humano-a-alimentacao-adequada-e-soberania-alimentar> Acesso em 05 de junho de 2020.
CREPALDI, G. B. Alimentação indígena em Mato Grosso: educação ambiental e sustentabilidade entre etnias de estudantes da Faculdade Indígena Intercultural. Dissertação de mestrado. Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais. Cáceres/MT: UNEMAT, 2012. 123 f.
DELMONDEZ, P.; PULINO, L. H. C. Z.. Sobre identidade e diferença no contexto da educação escolar indígena. Psicologia & Sociedade, v. 26, n. 3, p. 632-641, 2014.
DOMINGUES, J. G. (org.). Nhemboaty Yvy Porã: uma trajetória de luta e resistência na efetivação de uma aprendizagem intercultural. Programa Interdisciplinar de Estudos de Populações (PIESP/LAEE). Universidade Estadual de Maringá, 2020.
FAUSTINO, R. C. Política educacional nos anos de 1990: o multiculturalismo e a interculturalidade na educação escolar indígena. 2006. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2006
.
FERREIRA, N. S. A. As pesquisas denominadas “estado da arte”. Educação & Sociedade, ano XXIII, n. 79, agosto 2002.
FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS (FAO). The State of Food Security and Nutrition in the World. Safeguarding against economic slowdowns and downturns. Food and Agriculture Organization of the United Nations. Rome, 2019. Disponível em: < http://www.fao.org/3/ca5162en/ca5162en.pdf > Acesso em novembro de 2020.
GEHRKE, M.; SAPELLI, M. L. S.; FAUSTINO, R. C. A formação de pedagogos indígenas em alternância no Paraná: uma contribuição à interculturalidade e ao bilinguismo. Revista Brasileira de Educação do Campo, v. 4, p. e7350, 2019.
HALL, S. Quem precisa de identidade? In: T. T. Silva (Org.), Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. 7ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes. 2007.
LUCIANO, G. J. S. Cenário contemporâneo da educação escolar indígena no Brasil. Brasília: Ministério da Educação, 2007.
MAYMONE, C. M. Tradição como transformação: práticas e conhecimentos sobre alimentação entre os Guarani da Tekoa Pyau (São Paulo/SP). 2017. Dissertação de mestrado em Nutrição. Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017. 152 p.
MÉLIA, B. Educación indígena y alfabetización. Asunción: Centro de Estúdios Paraguayos "Antonio Guasch".2008. In: MEC, OEI, Santillana, 2010. La escuela paraguaya frente a la diversidad cultural. Revista paraguaya de Educación. N.º 1 Setiembre, 2010.
MENASCHE, R.; ALVAREZ, M.; COLLAÇO, J. Alimentação e cultura em suas múltiplas dimensões. Dimensões socioculturais da alimentação: diálogos latinoamericanos. Porto Alegre: UFRGS, p. 7-28, 2012.
MINEIRO, S. K. O papel do ambiente escolar na cultura alimentar kaingang. Dissertação de mestrado em Agroecologia. Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), 2017. Disponível em: < https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/1657> Acesso em abril de 2020.
MUNDURUKU, D. Em busca da ancestralidade brasileira. In: Fazendo escola. Prefeitura de Alvorada. Secretaria Municipal de Educação. v. 02, 2002.
NASCIMENTO, I. S. Segurança Alimentar e Etnodesenvolvimento na Terra Indígena Panambizinho. Dissertação de Mestrado. Centro de Desenvolvimento Sustentável. Universidade de Brasília, Brasília. 2013. 134 p.
POULAIN, J. Sociologias da alimentação: os comedores e o espaço social alimentar. 2. ed. Florianópolis: UFSC; 2013.
PROENÇA. R. P. C. Alimentação e globalização: algumas reflexões. Ciência e Cultura. vol.62(43-47) no.4. São Paulo. Outubro de 2010.
ROLNIK, S. Toxicômanos de identidade. Subjetividade em tempo de globalização. In: D. Lins (Org.), Cultura e subjetividade: Saberes nômades. Campinas, SP: Papirus. 1997.
SANT’ANNA, M. O registro do patrimônio imaterial: dossiê final da Comissão e do Grupo de Trabalho sobre Patrimônio Imaterial. 5ª. ed. Brasília: IPHAN; 2012.
SANTILLI, J. O reconhecimento de comidas, saberes e práticas alimentares como patrimônio cultural imaterial. DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde, v. 10, n. 3, p. 585-606, 2015.
SCHMIDT, R. “Nossa cultura é pequi, frutinha do mato: um estudo sobre as práticas alimentares do povo Akwẽ”. Dissertação de mestrado. Programa de Pós-graduação em Antropologia Social. Universidade Federal de Goiás. Goiás,2011. 128 f.
SOUZA, K. L. P. C. R. O Programa Nacional de Alimentação Escolar em comunidades indígenas de Porto Seguro - BA: um estudo na perspectiva da segurança alimentar e nutricional. Dissertação de mestrado. Ciência de Alimentos. Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2013. Disponível em: < http://www.pgalimentos.far.ufba.br/sites/pgalimentos.far.ufba.br/files/dissertacao_karina_pitta.pdf> Acesso em maio de 2020.
TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em Ciências Sociais. A pesquisa qualitativa em Educação. O positivismo, a fenomenologia, o marxismo. Editora Atlas. São Paulo, 1987.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Murilo Has, Marcos Gehrke, Rosângela Faustino
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License BY-NC (https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da sua autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Esta revista proporciona acesso público a todo o seu conteúdo, uma vez que isso permite uma maior visibilidade e alcance dos trabalhos publicados. Para maiores informações sobre esta abordagem, visite Public Knowledge Project, projeto que desenvolveu este sistema para melhorar a qualidade acadêmica e pública da pesquisa, distribuindo o OJS assim como outros softwares de apoio ao sistema de publicação de acesso público a fontes acadêmicas. Os nomes e endereços de e-mail neste site serão usados exclusivamente para os propósitos da revista, não estando disponíveis para outros fins.