Silviano Santiago y el discurso transgresor latinoamericano: balbuceos a partir de la Frontera Sur
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v7i4.2042Palabras clave:
cuerpo; crítica biográfica-fronteriza; decolonialidad; desobediencia epistémica; Silviano Santiago.Resumen
Con este reflejo erigido como un balbuceo teórico (ACHUGAR, 2006), el objetivo es evidenciar una lectura crítico-biográfico fronteriza, a partir del discurso transgresor que es evocado por el escritor brasileño, Silviano Santiago, sobre todo en su conceptualización del entre-lugar del discurso latinoamericano, que apunta a una apertura al debate poscolonial que puede estar relacionado con la desobediencia epistémica de Walter Mignolo, tal discurso se dirige desde la cultura marginal y desde los cuerpos que acaban resultando inconvenientes (SANTIAGO, 2019) frente a las normas socialmente instituidas. A partir de tal evidencia se vislumbra toda la relevancia de construir tal reflexión, generando en este debate conceptual un pensamiento otro, en un enfoque basado en estudios descoloniales, que toma en cuenta el bios y el locus de donde surgen estos discursos, incorporando así el pensamiento que emerge en y desde la frontera, bien como a mi propio bios, mi condición de investigador y hombre negro. Desde una reflexión basada en la desobediencia epistémica (MIGNOLO), pasando por una discusión a la luz de los conceptos de Edgar Cézar Nolasco, Boaventura Santos y Walter Mignolo. Con esta proposición, se evidencia la importancia de erigir lecturas basadas en el pensamiento de frontera, pues es evidente que, de los inconvenientes, de los cuerpos transgresores surgen voces disonantes como resistencias políticas (SANTIAGO, 2019) en busca de (re) existir, para que reforzar la urgencia de aprender a desaprender para volver a aprender de manera otra.
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