El Margen y(en) sus metáforas: exclusión e identidad en “Dama da noite”, de Caio Fernando Abreu
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v2i1.157Palabras clave:
Dama da noite, margen, exclusión, identidad, queer.Resumen
Partiendo de los conceptos de identidad e interdicción postulados por Michel Foucault, objetivamos, en el presente trabajo, analizar la obra Dama da noite, del autor gaucho Caio Fernando Abreu. La dicha obra se constituye por la voz de la narradora-protagonista Dama da noite, en un monólogo direccionado al “boy”, en un club nocturno; el habla del personaje gira alrededor de su apreciación del movimiento de la rueda-gigante, metáfora utilizada para retratar su cosmovisión. Por medio de tales afirmaciones, y delimitando el objetivo de nuestra análisis, pretendemos, modestamente, analizar la metáfora de la rueda-gigante presente en la obra, traspasando las identidades, la marginalidad y, de cierta manera, el interdicto que nortean el discurso de la protagonista, entendiéndola como queer. Creemos haber traído una humilde contribución al entendimiento de los mecanismos de exclusión y normalización pasible de ser desconstruidos en la obra, bien como para la comprensión de cómo se realizan los discursos en el palco de las relaciones de poder.
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