Claquete: cena da família contemporânea apresentada nos filmes "Minha mãe é uma peça" e "Minha mãe é uma peça 2"
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v4i0.766Palabras clave:
família, gênero, pedagogias culturais.Resumen
Neste artigo, discute-se as relações familiares no contexto da contemporaneidade a partir do que se apresenta nas produções cinematográficas brasileiras “Minha mãe é uma peça” e “Minha mãe é uma peça 2”. Os dois filmes têm como protagonista, no papel de Dona Hermínia, o ator Paulo Gustavo, um dos escritores dos filmes, que diz que as obras são baseadas em sua própria mãe. O trabalho traz uma análise de como se estabelecem as relações familiares apresentadas nos filmes bem como as performances dos personagens principais da história. Com isso se pretende ver que tipo de família é apresentada nesses artefatos de grande audiência nos cinemas nacionais e investigar os modos de ser dos personagens principais baseados nos estudos de gênero. O aporte teórico dessa pesquisa fundamenta-se a partir do campo dos Estudos Culturais na sua vertente pós-estruturalista. A metodologia se fundamenta na análise cultural de dois artefatos, duas obras cinematográficas contemporâneas, e partem de conceitos construídos historicamente que fazem parte da cultura de onde se vive, no caso, a cultura da família brasileira.
Referencias
ADICHIE, Chimamanda Ngosi. Para educar crianças feministas: um manifesto. Tradução: Denise Bottmann. 1ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2017.
COLLING, Ana. A construção histórica do feminino e do masculino. In. Gênero e cultura: questões contemporâneas. Org. Strey,M.N; Cabeda, S.T.L; Prehn,D.R. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004. Disponível em: https://books.google.com.br/books?hl=ptBR&lr=&id=W2NJdZYNTqIC&oi=fnd&pg=PA13&dq=estere%C3%B3tipos+na+constru%C3%A7%C3%A3o+feminino&ots=B_pVo3BOL&sig=1dccmCpgmSTN46hwNJhyENK98NQ#v=onepage&q=estere%C3%B3tipos%20na%20constru%C3%A7%C3%A3o%20feminino&f=true acesso em agosto 2017.
COSTA, Marisa Vorraber. Estudos Culturais: para além das fronteiras disciplinares. In:______(Org.) Estudos Culturais em Educação: mídia, arquitetura, brinquedo, biologia, literatura, cinema. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2004.p. 13-36.
DEL PRIORI, Mary. -Casamento, amor e sexo: o que mudou?
Disponível em:< http://historiahoje.com/casamento-amor-e-sexo-o-que-mudou/>Acesso em Setembro de 2017.
DIAS, C. S. B.. A Importância dos Avós no Contexto Familiar. Psicologia:Teoria e Pesquisa, 10 (1),31-40, 1994.
ELLSWORTH, Elizabeth. Modo de endereçamento: uma coisa de cinema; uma coisa de educação também. In T. T. da Silva. Nunca fomos humanos – nos rastros do sujeito. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. p. 07-76.
FISCHER, R. M. B.. Mídia e educação da mulher: uma discussão teórica sobre modos de enunciar o feminino na TV . In: Estudos Feministas, Florianópolis: CFHC/UFSC, vol. 9, n.º 2, 2001, p. 586-599.
FISCHER, R. M. B. Mídia e educação da mulher: modos de enunciar o feminino na TV. In: FUNK, S.WIDHOLZER, N. (Org.). Gênero em discursos da mídia. Florianópolis: Ed Mulheres, 2005.
FOUCAULT, Michael. Em defesa da sociedade: cursos do College de France (1975-1976). São Paulo: Martins Fontes, 1999.
GIDDENS, Anthony. Sociologia. 6 ed., Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 2008.
LAROSSA, Jorge. Tecnologias do Eu e Educação. In SILVA, Tomaz Tadeu
(Org.) O Sujeito da Educação .Petrópolis, RJ: Vozes, p.35-86, 1994.
LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. 6ª ed, EditoraVozes. Petrópolis,2003.
LOURO, Guacira Lopes, FELIPE, Jane, GOELLNER, Silvana Vilodre. Corpo, gênero e sexualidade: um debate contemporâneo na educação. 3.ed. Petrópolis, Rio de Janeiro:Vozes, 2007.
LOURO, Guacira Lopes. Flor de Açafrão: takes, cuts, close-ups. 1 ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2017.
MOREIRA, Lisandra E., NARDI, Henrique C. Mãe é tudo igual? Enunciados produzindo maternidade(s) contemporânea(s). Estudos Feministas, Florianópolis, 17(2): 569-594, maio-agosto/2009.
MEYER, Dagmar. As mamas como constituintes da maternidade: uma história do passado? Educação & Realidade. V.25, n.2, p. 117-133, Jan/jun, 2000.
ORTEGA, Francisco. Genealogias da amizade. São Paulo: Editora Iluminuras, 2002.
ORTEGA, Francisco. O corpo incerto: corporeidade, tecnologias médicas e cultura contemporânea. Rio de Janeiro: Garamond, 2008.
PERUCCHI, Juliana, BEIRÃO, Aline M.. Novos arranjos familiares: paternidade, parentalidade e relações de gênero sob o olhar de mulheres chefe de família. Psic. Clin., Rio de Janeiro, vol.19, n.2, p.57 – 69, 2007.
QUADRADO, Raquel Pereira. Adolescentes: corpos inscritos pelo gênero e pela cultura de consumo. Dissertação de Mestrado. Rio Grande: FURG/PPGEA, 2006.
SANT’ANNA, Denise. Cuidado de si e Embelezamento Feminino: fragmentos para a história do corpo no Brasil. In:____(Org.). Políticas do corpo: elementos para uma história das práticas corporais. 2 ed, São Paulo: Estação Liberdade, 2005.
SARTORI, A.C.R., & ZILBERMAN, M.L. Revisitando o conceito de síndrome do ninho vazio. Revista Psiquiatria Clínica, 36 (3), 112-121, 2009.
SCHWERTNER, Suzana Feldens. Palavras e imagens sobre amizade jovem na contemporaneidade. Educação & Realidade, Porto Alegre, v.37, n. 1, p. 163-185,jan./abr. 2012. Disponível em: http://seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/article/viewFile/13947/16038. Acesso em 15 de Dezembro 2017.
SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte:Autêntica, 1999.
SILVA, Tomaz Tadeu da. Currículo e identidade social: territórios contestados. In:_____.(org). Alienígenas na sala de aula. 5 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003. P.190-207.
SOARES, Carmem. Cultura de Movimento. Revista do SESC: Corpo Prazer e Movimento, São Paulo, 2003.
Filmes:
Minha mãe é uma peça. Direção: André Pellenz. Brasil: Migdal Filme, 2013.
Minha mãe é uma peça 2. Direção: César Rodrigues. Brasil: Migdal Filmes, 2016.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
Los autores conservan los derechos de autor de sus obras y conceden a RELACult el derecho de primera publicación. Todos los artículos están simultáneamente licenciados bajo Creative Commons Atribución 4.0 Internacional (CC BY 4.0), lo que permite el intercambio, distribución, copia, adaptación y uso comercial, siempre que se otorgue el crédito correspondiente a la autoría original y se indique la primera publicación en esta revista.
RELACult pone todo su contenido a disposición en acceso abierto, ampliando la visibilidad y el impacto de los trabajos publicados. La información de contacto proporcionada en el sistema de envío se utiliza exclusivamente para la comunicación editorial y no será compartida para otros fines.