LEITURA CRÍTICA COMO UMA EXPERIÊNCIA PARA ALÉM DO TEXTO: IMPLÍCITOS E INFERÊNCIAS COMO PRÁTICA DE LETRAMENTO E METACOGNIÇÃO NO PROCESSO EDUCACIONAL
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v4i1.654Palabras clave:
Linguística, Texto, Metacognição.Resumen
O trabalho perpassa primordialmente a visão de construção de sentidos na aquisição do conhecimento por meio do texto, e não meramente a obrigatoriedade do ensino normativo-prescritivo de língua, nem a doutrinação de gêneros textuais no processo educacional. Como caminho de sugestão para o ensino, frente à necessidade de reformulação das práticas pedagógicas de letramento, escolhemos trabalhar em slides por meio de uma crônica, de Rubem Braga, inicialmente a partir da abordagem ortodoxa e convencional. Por isso, em seguida, apresentamos dados atuais de proficiência da Prova Brasil, como reflexo do procedimento cristalizado no ensino de língua. Finalmente, sugerimos, com o mesmo texto, questões com práticas e experiências de letramento, o qual visa à construção de sentidos, em níveis de conhecimento de mundo, conhecimento textual e conhecimento linguístico, por meio de três níveis de leitura: sensorial, emocional e racional. A abordagem, portanto, dessa apresentação propõe caminhos para que o ensino de língua promova criatividade, criticidade e sensibilidade ao cidadão. Para isso, apontamos ao final do trabalho um experimento da aplicabilidade de teorias em turmas de ensino fundamental de segundo ciclo da Escola Municipal Ministro Alcides Carneiro, em Campo Grande, Rio de Janeiro; com resultados e considerações coletados dos alunos, como realização e proposição de práticas de letramento na construção de capacidades cognitivas, linguístico-discursivas e metacognitivas no ensino de língua materna, a partir dos implícitos e inferências.
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