Propuestas de economías solidarias de los movimientos de mujeres indígenas en Abya Yala:
el caso de las cholitas anarquistas de Bolivia
DOI:
https://doi.org/10.23899/fnzpx180Palabras clave:
Cholitas anarquistas; Ecofeminismos; Economías solidarias; Autogestión; Sostenibilidad de la vida.Resumen
Las mujeres indígenas de Abya Yala han sufrido violencias interseccionales, resultantes principalmente del proceso de colonización y de la colonialidad de nuestras mentes y cuerpos. Sin embargo, estas mismas mujeres han construido estrategias de resistencia, basadas en el fortalecimiento de los lazos sociales y en la conexión con los seres humanos y los "más que humanos". El movimiento de las cholitas anarquistas de Bolivia, al organizarse colectivamente a través de prácticas anarcosindicalistas, luchó por derechos y por la transformación de las desigualdades sociales, logrando cambios efectivos en los ámbitos social y económico para la sociedad de la época, especialmente para las trabajadoras de la economía del cuidado. El objetivo de este estudio es analizar este movimiento a partir de una revisión bibliográfica con perspectiva antropológica y ecofeminista, buscando ejemplos de alternativas organizacionales relacionadas con la economía solidaria y la sostenibilidad de la vida, basadas en la autogestión.
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