POR UMA RAZÃO DECOLONIAL E ANCESTRAL
CONHECIMENTOS TRADICIONAIS NO BAIRRO QUIDÉ – JUAZEIRO/BA
DOI:
https://doi.org/10.23899/068g6746Palabras clave:
Decolonialidade, comunidades tradicionais, Produção de conhecimento, AncestralidadeResumen
El presente trabajo busca contribuir a la discusión sobre la producción de conocimiento desde la perspectiva de la teoría decolonial, teniendo como locus de investigación el barrio Quidé ubicado en la ciudad de Juazeiro-Bahia. Las perspectivas centrales de análisis están relacionadas con los conocimientos tradicionales y ancestrales existentes en el barrio y cómo pueden servir como otras posibilidades para reflexionar sobre el proceso de producción de conocimiento. Se utilizó como metodología un enfoque cualitativo con investigación bibliográfica, en una propuesta donde se entrelaza la teoría con la práctica, con las narrativas de algunas representaciones del barrio, para promover otras comprensiones que permean las nociones de ascendencia, territorio y conocimiento. Los datos recolectados con la investigación brindan una perspectiva cualitativa y demuestran la existencia de múltiples realidades en un mismo territorio que expresan las diferentes posibilidades de producción de conocimiento aprendido a través de las construcciones de los saberes y acciones de los interlocutores y sus producciones de existencia.
Referencias
ALVES, Almeida Rosa Maria; SILVA, Oliveira Gualter Kleyton. A transmissão oral nos terreiros de candomblé: memória e história do povo descendente de africanos em Juazeiro- Ba.I Congresso Internacional da diversidade do Semiárido, 2016.
ARAÚJO, Albertina Maria Ribeiro Brito de; MELO, Luana Fernandes; CAMPOS, Wilma Danyella Brasil; MELO, Rodrigo Rehem de; ARAÚJO, Alexandre Eduardo de. Rede de Educação do Semiárido Brasileiro – Vivências a partir da experiência local. Cadernos de Agroecologia. Anais do II SNEA, Vol. 12, n°1, Jul. 2017.
BRASIL. Decreto n° 6040, de 7 de fevereiro de 2007. Dispõe sobre a Instituição da Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais. Casa Civil, Brasília.
COLLINS, Patricia Hill. Epistemologia feminista negra. In: Decolonialidade e Pensamento Afrodiaspórico. Joaze Bernardino; TORRES, Nelson Maldonado GROSFOGUEL, Ramón (Org). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. 2. Ed; - Belo Horizonte: Autêntica. p.139- 170, 2019. (Coleção cultura negra e identidades).
COSTA, Bernardino Joaze, TORRES, Maldonado, Nelson, GROSFOGUEL, Ramón. Decolonialidade e pensamento afrodiásporico. 2. Ed; --Belo Horizonte: Autêntica. p. 9 –26 Editora, 2019. (Coleção Cultura Negra e Identidades)
GONZALEZ, Lélia. A categoria político-cultural de amefricanidade. In: Tempo Brasileiro. Rio de Janeiro, n°. 92/93 (jan/jun). 1988, p. 69-82.
GROSFOGUEL, Ramón. Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós- coloniais: Transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global. Revista Crítica de Ciências Sociais. 80, Março 2008: 115-147. Documento eletrônico. Disponível em: https://journals.openedition.org/rccs/697. Acesso em 13 de junho de 2023.
HAESBAERT, Rogério. Território e descolonialidade: sobre giro (multi) territorial/de(s)colonial na América Latina. 1ed. – Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Clacso; Niterói: Programa de Pós-graduação em Geografia; Universidade Federal Fluminense, 2021. Livro digital, PDF.
MARTINS, Leda. Performances da oralitura: corpo, lugar de memória. Letras n° 26 – Línguae Literatura: Limites e Fronteiras. 2003.
MIGNOLO, Walter D. Histórias locais/ projetos globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Tradução de Solange Ribeiro de Oliveira. 1. ed. rev. – Belo Horizonte: Editora UFMG, 2020.
NASCIMENTO, Beatriz. Uma história feita por mãos negras: relações raciais, quilombos e movimentos. Org. Alex Ratts. 1ª ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2021.
OLIVEIRA, Eduardo David de. Filosofia da Ancestralidade: corpo e mito na filosofia da Educação Brasileira. Fortaleza, 2005. 353 p. Tese ( Doutorado). Universidade Federal do Ceará. Documento eletrônico. Disponível em https://repositorio.ufc.br/handle/riufc/36895
QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, Eurocentrismo e América Latina. In: A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. CLACSO, Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales, 2005. Documento eletrônico.
RUFINO, Luiz. Vence-Demanda: educação e descolonização. 1.ed. – Rio de Janeiro: Mórula, 2021. 84 p.; 19 cm.
SANTOS, Ceres Marisa Silva dos. A comunicação afrodiaspórica decolonial de mulheresnegras brasileiras de quatro coletivos nas redes digitais. 2020. Tese de doutorado. Universidade de São Paulo/USP. São Paulo.
SANTOS, Mário Ribeiro dos. À sombra das árvores dos terreiros, caminhos e histórias se cruzam: relatos de ocupação do bairro do Quidé em Juazeiro – Bahia (1960-1970). Revista Escripturas, v. 2, n.1. 2018. p. 117-135. ISSN: 2526-6543.
SILVA, Ioná Pereira da. Memórias do Povo de terreiro: histórias da religiosidade de matriz africana no município de Juazeiro-BA. Ilustrações: Nina Rosa Pereira Ledoux - Juazeiro: Arte Cajuína, 2021.
SOUZA, Francisco das Chagas Silva; SILVA, Valdo Sousa da. Conhecimentos Tradicionais versus Conhecimentos Científicos? Em defesa de uma educação que religue os saberes.
Educação profissional e tecnológica em Revista, v, n° Especial: Sabores dos Povos e Comunidades Tradicionais na composição da EPT, 2021 – Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.
TORRES, Nelson Maldonado. Analítica da colonialidade e da decolonialidade: algumas dimensões básicas. In: COSTA, Joaze Bernardino; TORRES, Nelson Maldonado GROSFOGUEL, Ramón (Org). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. 2. Ed; - Belo Horizonte: Autêntica. p. 27 – 53, 2019. (Coleção Cultura Negra e Identidade).
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Raylane Nayara Souza Batista

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License BY-NC (https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da sua autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Esta revista proporciona acesso público a todo o seu conteúdo, uma vez que isso permite uma maior visibilidade e alcance dos trabalhos publicados. Para maiores informações sobre esta abordagem, visite Public Knowledge Project, projeto que desenvolveu este sistema para melhorar a qualidade acadêmica e pública da pesquisa, distribuindo o OJS assim como outros softwares de apoio ao sistema de publicação de acesso público a fontes acadêmicas. Os nomes e endereços de e-mail neste site serão usados exclusivamente para os propósitos da revista, não estando disponíveis para outros fins.