Pedagogia de Oyá: mulheres negras e desconstrução da estética das colonialidades no Currículo e ensino da Comunicação Social
DOI:
https://doi.org/10.23899/wxq1x077Palabras clave:
Decolonialidade Afro-brasileira, Feminismo negro, Corpo-território, Comunicação, CurrículoResumen
Essa escrita trata dos atravessamentos do corpo-território de mulheres negras estudantes de comunicação da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia- UFRB, e como as colonialidades do ser, saber, poder e de gênero reverberam na sua formação e como a decolonialidade afro-brasileira (MIRANDA, 2022) como tecnologia para reverter epistemicídios (CARNEIRO, 2005) e reconhecimento e pertencimento negro estabelecendo saberes contra-hegemônicos e possibilidades de resistências ativas dentro da das epistemologias inseridas nas áreas de conhecimento da Educação e Comunicação, na perspectiva de descolonizar currículos e cânones eurocentrados. Para tal, optamos pela Sociopoética (GAUTIHER, 2011; ADAD, 2014) enquanto dispositivo de criação dos dados deste artigo que é fruto da dissertação de Mestrado em Educação na Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS.
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