Culturas Juvenis, culturas digitais e Ensino Médio: quando o diálogo é necessário
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v2i4.259Palabras clave:
ensino médio, políticas públicas, relação com o saber, tecnologias digitais, vida juvenil.Resumen
Este artigo tem como objetivo refletir acerca do uso das tecnologias digitais no contexto escolar de ensino médio a partir da compreensão dos professores. Apresenta análises da pesquisa “Mídias e Juventude: aspectos educativos e culturais em (des)encontro”. A produção dos dados foi realizada no Brasil, na cidade de Santa Maria, em algumas escolas públicas de ensino médio e na Itália em algumas escolas Secundárias de Segundo Grau. Autores como Gil e Micheli (2011), Barbero (2008), Belonni (2013) se constituem como referencial teórico que busca dialogar com as políticas públicas para o ensino médio no Brasil. Foi possível perceber que apesar dos documentos legais preverem a utilização das tecnologias digitais nos contextos escolares, seu uso ainda é restrito em ambos os países em decorrência, da deficiência na formação dos professores, da estrutura rígida da instituição escolar, das frágeis condições estruturais das escolas, falta de compreensão acerca dos aspectos culturais que envolve a vida juvenil, da pouca reflexão acerca da mudança na relação com o saber, provocada pelas tecnologias digitais cujo tema ainda não foi suficientemente explorado.
Referencias
ARRUFAT, María Jesús Gallego; MASINI, Stefano. Politica educativa e integración de las TIC en el Sistema Educativo: la situación italiana dentro del escenario internacional. In. Revista del currículum y formación del profesorado. Vol. 16, nº 3. Sept/dicembre 2012, p.245 – 284.
BARBERO, José Martín. A mudança na percepção da juventude: sociabilidade, tecnicidade e subjetividade entre os jovens. In. BORELLI, Silvia H. S. ; FILHO, João Freire. Culturas Juvenis no Século XXI. São Paulo: EDUC, 2008.
BELLONI, Maria Luiza. Mídia-educação: contextos, histórias e interrogações. In. FANTIN, Mônica; RIVOLTELLA, Pier Cesare (org). Cultura Digital e Escola – pesquisa e formação de professores. Campinas: Papirus, 2012.
BRASIL. Parecer nº 5 de 2011 – Diretrizes Curriculares Nacionais Para o Ensino Médio. Ministério da Educação, Conselho da Educação Básica: Brasília, 2011.
______. Resolução nº2 de 30 de janeiro de 2012. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília, 2012.
______. Programa Ensino Médio Inovador. Ministério da Educação. Brasília, 2009.
______. Programa Um Computador Por Aluno (ProUCA). Lei nº 12.249, de 14 de junho de 2010. MEC/Brasília, 2010.
______. Programa Ensino Médio Inovador. Ministério da Educação. Brasília, 2013.
______. Portaria nº 971, de 9 de outubro de 2009. Ministério da Educação. Brasília, 2009.
______. Portaria nº 1.140, de 22 de novembro de 2013. Brasília, 2013.
CHARLOT, Bernard. Da relação com o saber às Praticas educativas: São Paulo: Cortez, 2013.
DAYRELL, Juarez. Escola e culturas juvenis. In: FREITAS, M. V.; PAPA, F. de C. (Orgs.). Políticas Públicas: a juventude em pauta. 2ª Ed. Ação Educativa. Fundação Friedrich Ebert. São Paulo: Cortez, 2008.
LEVY, Pierre. Cybercultura: gli usi sociali delle nuove tecnologie. Milano: Feltrinelli, 2011.
MELUCCI, Alberto. A invenção do Presente – Movimentos Sociais Nas sociedades Complexas. Petrópolis: Vozes, 2001.
REBUGHINI, Paola. A comparação qualitativa de objetos complexos e os efeitos da reflexividade. In. MELUCCI, Alberto. Por uma Sociologia Reflexiva – Pesquisa qualitativa e Cultura. Petrópolis: Vozes, 2005.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
Los autores conservan los derechos de autor de sus obras y conceden a RELACult el derecho de primera publicación. Todos los artículos están simultáneamente licenciados bajo Creative Commons Atribución 4.0 Internacional (CC BY 4.0), lo que permite el intercambio, distribución, copia, adaptación y uso comercial, siempre que se otorgue el crédito correspondiente a la autoría original y se indique la primera publicación en esta revista.
RELACult pone todo su contenido a disposición en acceso abierto, ampliando la visibilidad y el impacto de los trabajos publicados. La información de contacto proporcionada en el sistema de envío se utiliza exclusivamente para la comunicación editorial y no será compartida para otros fines.