Os (Des) Caminhos do Ensino de Espanhol no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v1i02.175Palabras clave:
enseñanza reglada, español, documentos nacionales, educación básica, política lingüísticaResumen
Traçar o percurso realizado pela Língua Espanhola no sistema educacional brasileiro é, senão uma tarefa difícil, pelo menos surpreendente. Neste trabalho refletiremos sobre o caminho percorrido pelo idioma espanhol no Brasil. Para tentar compreender a forma como o sistema educativo brasileiro entende o ensino de espanhol em nosso território, analisaremos neste trabalho os movimentos em relação à oferta do idioma na educação básica do país e alguns desdobramentos das principais ações levadas a cabo até o momento. Para mapear o caminho, focaremos quatro momentos compreendidos entre o ano de 1942 até a atualidade. Nossa reflexão aponta que, apesar dos esforços realizados na elaboração de uma proposta de inserção deste idioma no sistema educacional brasileiro, ainda não conseguimos construir uma política linguística sólida que atenda as especificidades do ensino desse idioma em nosso país.
Referencias
ALMEIDA FILHO, J.C.P. Linguística Aplicada. Ensino de Línguas e Comunicação. 2. ed. Campinas: Pontes, 2007.
______. Dimensões comunicativas no ensino de línguas. 3ed. Campinas: Pontes, 2002.
ARNOUX, E. N.; NOTHSTEIN, S. Glotopolítica, integración regional sudamericana y panhispanismo. In: ARNOUX, E. N.; NOTHSTEIN, S. (Org.) Temas de glotopolítica. Integración regional sudamericana y panhispanismo. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Biblos, 2014, p. 9-29.
______. Representaciones sociolingüísticas y construcción de identidades colectivas en el Mercosur. In: CELADA, M. T.; FANJUL, A. P.; NOTHSTEIN, S. Lenguas en un espacio de integración: acontecimientos, acciones, representaciones. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Biblos, 2010, p. 17-38.
______. Desde Iguazú: mirada glotopolítica sobre la integración regional. In: FANJUL, A.P.; CASTELA, G. da S. (Orgs.) Línguas, políticas e ensino na integração regional. Cascavel, Gráfica Assoeste e Editora, 2011, p. 38-64.
BAUMAN, Z. Pensando sociológicamente. Buenos Aires: Nueva Visión, 1994.
BEIN, R. Políticas lingüísticas nacionales y de integración regional en América Latina. In: NARVAJA DE ARNOUX, E.; NOTHSTEIN, S. (Ed.) Temas de glotopolítica: Integración regional sudamericana y panhispanismo. 1ª ed. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Biblos: 2014, p. 75-91.
BOHN, H. I. Os aspectos “políticos” de uma política de ensino de línguas e literaturas estrangeiras. Linguagem & Ensino, Vol. 3, Nº 1, 2000, p. 117-138.
BRASIL. Orientações Curriculares para o Ensino Médio. Conhecimentos de Espanhol. Secretaria de Educação Básica. Brasília: Ministério de Educação, 2006, p.127-164.
______. Lei 11.161, de 05 de agosto de 2005. Dispõe sobre o ensino da língua espanhola. Publicada no Diário Oficial da União, nº151, em 08 de agosto de 2005, s. 1, p.1.
______. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio. Linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília: Secretaria de Educação Média e Tecnológica, 1998.
______. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: pluralidade cultural, orientação sexual. MEC/ SEF, 1997.
______. Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996. LDB/96. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: Ministério da Educação e Cultura.
CELADA, M. T. O espanhol para o brasileiro: uma língua singularmente estrangeira. Tese – Doutorado. Departamento de Linguística, Campinas, 2002. Disponível em: <http://www.fflch.usp.br/dlm/espanhol/docente/teresa.html>. Acesso em: 3 maio 2007.
FANJUL, A. P. São Paulo: o pior de todos. Quem ganha e o que se perde com a (não) introdução do espanhol na escola pública paulista. In:
CELADA, M. T.; FANJUL, A. P.; NOTHSTEIN, S. Lenguas en un espacio de integración: acontecimientos, acciones, representaciones. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Biblos, 2010, p. 185-207.
FREIRE, P. Educação como prática de liberdade. São Paulo: Paz e Terra, 2009.
HALL, S.; MELLINO, M. La cultura y el poder. Conversaciones sobre los cultural studies. Buenos Aires: Amorrortu, 2011.
JORGE, M. L. S. Preconceito contra o ensino de língua estrangeira na escola pública. In: LIMA, Diógenes (Org.). Ensino e aprendizagem de Língua Inglesa: conversa com especialistas. São Paulo: Parábola Editorial, 2009, p.161-168. (Estratégias de Ensino, 11).
MATOS, F. Apresentação. In: SEDYCIAS, J. (Org.). O ensino de espanhol no Brasil: passado, presente, futuro. São Paulo: Parábola Editorial, 2005, p.9-10. (Estratégias de ensino, 1).
PIZARRO, A. O sul e os trópicos. Ensaios de cultura latino-americana. Trad. Irene Kallina, Liege Rinaldi. Niterói: Editora da Universidade Federal Fluminense, 2006.
RIO GRANDE DO SUL. Secretaria de Estado da Educação. Departamento Pedagógico (Org.). Referenciais Curriculares do Estado do Rio Grande do Sul: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. 1ª ed. Porto Alegre: SE/ DP, 2009.
RODRIGUES, F. Língua viva, letra morta: obrigatoriedade e ensino de espanhol no arquivo jurídico e legislativo brasileiro. 2010. 342 p. Tese de doutorado, Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
Los autores conservan los derechos de autor de sus obras y conceden a RELACult el derecho de primera publicación. Todos los artículos están simultáneamente licenciados bajo Creative Commons Atribución 4.0 Internacional (CC BY 4.0), lo que permite el intercambio, distribución, copia, adaptación y uso comercial, siempre que se otorgue el crédito correspondiente a la autoría original y se indique la primera publicación en esta revista.
RELACult pone todo su contenido a disposición en acceso abierto, ampliando la visibilidad y el impacto de los trabajos publicados. La información de contacto proporcionada en el sistema de envío se utiliza exclusivamente para la comunicación editorial y no será compartida para otros fines.