Autodefinição, consciência política e ética social:
o pensamento feminista negro de Lélia Gonzales
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v9i2.2339Keywords:
recognition; intersectionality; gender; race; activism.Abstract
Black women, within the process of colonial epistemicide, were excluded and invisibilized as producers of epistemologies and knowledge, especially in the academic-scientific universe. But even in the face of intersectional oppressions imposed by racist and patriarchal ideologies, they built a specific, collective, political thought, aimed at overcoming the denial of rights and oppression, based on self-definition and collective empowerment. In Brazil, the black feminist thought has acted, since the beginning of colonial domination, building resistance, theories and struggles. The main problem of this article is to analyze the categories of Black feminist thought, self-definition and empowerment, based on the intellectual legacy and activism of Lélia Gonzales. As specific objectives, it addresses black feminist thought, the theoretical analytical categories of self-definition and empowerment and their reflections on the trajectory of black feminism in Brazil, and finally, the trajectory of the life and thought of Lélia Gonzales. The methodology used is a qualitative, afroreferenced bibliographical research. This is a theme with theoretical and social relevance, since it presents an academic-scientific thought in a decolonial perspective, as well as foundations for the construction of antiracist and antisexist practices.
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