A (Inacabada) Revolução brasileira
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v5i1.1033Keywords:
revolução brasileira, burguesia, capitalismo, subdesenvolvimentoAbstract
O presente artigo busca refletir criticamente a concepção da teoria de uma revolução brasileira sob o viés de autores que estudaram a sociedade do país. Para fins metodológicos, colacionamos os autores Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982), Caio Prado Junior (1907-1990), Celso Furtado (1920-2004) e Florestan Fernandes (1920-1995), mediante os quais será pensado a construção e reconstrução da (inacabada) revolução brasileira.
References
BERNARDES, Denis Antônio de Mendonça; LIMA, Márcio Costa. Um cartesiano na encruzilhada da revolução. Cadernos desenvolvimento, Rio de Janeiro, RJ, v. 06 (8), maio 2011, pp. 75-84.
BANDOLI, Mabelle. Caio Prado Júnior e Florestan Fernandes no debate sobre o papel da burguesia nos projetos de esquerda. Revista Encontros – Departamento de história, ano 10, n. 19, 2º. Semestre de 2012, Rio de Janeiro, RJ.
CÂNDIDO, Antônio. O significado de Raízes do Brasil. In: Raízes do Brasil. Sérgio Buarque de Holanda. Companhia das Letras, São Paulo, SP, ed. 26, 1995.
CÂNDIDO, Antônio. Radicalismos. Estudos Avançados, São Paulo, SP, v. 4, 1988.
CARDOSO, José Luiz. Celso Furtado e as encruzilhadas do desenvolvimento. Análise Social, n. 214, 2015, pp. 26-42.
CARVALHO, Adriana Duarte de Souza. A teoria werberiana na invenção do Brasil de Sérgio Buarque de Holanda. Itratextos, n. 31 (1), Rio de Janeiro, RJ, 2011, pp. 80-92.
CASTRO, Josué de. Geografia da Fome, o dilema brasileiro: pão ou aço. Edições Antares, São Paulo, 10ª. Edição, 1984.
CÊPEDA, Vera Alves. Celso Furtado e a interpretação do subdesenvolvimento. Revista Ciências Sociais, São Paulo, SP, v. 28, 2005, pp. 57-77.
CHAGAS, Rodrigo Pereira. Floresta, a “revolução burguesa” e a transformação capitalista do Brasil. Revista Lutas Sociais, v. 17, n. 30, 2013, pp. 30-43.
CURTIS, Regina. A Revolução Brasileira: um diálogo entre Nelson Werneck Sodré, Celso Furtado e Caio Prado Júnior. Revista Textura, Canoas, RS, n.11, jan/jun 2005, pp. 65-72.
D´ AGUIAR, Rosa Freire (org.). Essencial Celso Furtado. 1ª. Edição, São Paulo, SP, Penguin Classics Companhia das letras, 2013.
FERNANDES, Florestan; PRADO JÚNIOR, Caio. Clássicos sobre a Revolução Brasileira. Editora Expressão Popular, São Paulo, SP, 2000.
FERNANDES, Florestan. O que é Revolução. Editora Brasiliense, Tatuapé, SP, v. 25, 1ª. Edição, 2014.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. Companhia das Letras, São Paulo, SP, ed. 26, 1995.
IANNI, Octavio. A Sociologia de Florestan Fernandes. Estudos Avançados, n. 26, São Paulo, SP, 1996, pp. 25-33.
LIMA, Kátia. Brasil em tempos de contrarrevolução. Universidade e Sociedade, Rio de Janeiro, RJ, n. 59, 2017, pp. 92-103.
LIMA, Valéria Ferreira Santos de Almeida. Resenha: Caio Prado Júnior. Formação do Brasil Contemporâneo: Colônia. Revista Política Pública, São Luiz, MA, v.12, n. 1, jan/jun 2008, pp. 117-124.
LIMOEIRO-CARDOSO, Mirian. Capitalismo dependente, autocracia burguesa e revolução social em Florestan Fernandes. Instituto de estudos avançados da Universidade de São Paulo, 2012. Disponível em <http://www.iea.usp.br/publicacoes/textos/limoeirocardosoflorestan.pdf/view> acessado em 17/04/2018.
LIPOVETSKY, Gilles. A era do vazio. Manole, Barueri, SP, 2005.
LOPES, Tabita Tiede; TAULI, Carlos Eduardo. O marxismo para além do estruturalismo: um debate acerca da dependência econômica brasileira na década de 1950. Revista Florestan, ano 2, n. 3, junho 2015.
OLIVEIRA, Guiliano Contento; VAZQUEZ, Daniel Aeira. Florestan Fernandes e o Capitalismo dependente: elementos para interpretação do Brasil. Revista OIKOS, Rio de Janeiro, RJ, v. 09, n. 1, 2010, pp. 137-160.
OURIQUES, Nildo. O colapso do figurino francês: Crítica às ciências sociais no Brasil, 3ª edição, editora insular, Florianópolis, SC, 2015.
PAULA, João Antônio. Caio Prado Junior e o desenvolvimento econômico brasileiro. Pesquisa e debate, São Paulo, SP, v. 17, n. 1 (29), 2006, pp. 1-19.
PRADO JÚNIOR, Caio. A Revolução Brasileira; A questão agrária no Brasil. Companhia das letras, São Paulo, SP, 1ª. Edição, 2014.
PRADO JÚNIOR, Caio. Formação do Brasil Contemporâneo. Brasilense, São Paulo, SP, 12ª. Edição, 1972.
REIS, José Carlos. Anos 1960: Caio Prado Jr e a “Revolução Brasileira”. Revista Brasileira de História, São Paulo, SP, v.19, n. 37, 1999.
RODRIGUES, Esteves. Nelson Werneck Sodré e a História militar do Braisl. Alexandre Manuel Revista Intelléctus, Rio de Janeiro, RJ,v. 12, n, 1, 2013.
SILVA, Marcos (org.). Dicionário crítico Nelson Werneck Sodré. Editora UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, 1ª. Edição, 2008.
SOUSA, Danielle de Medeiros. Nossa revolução em Raízes do Brasil. Revista Legere do PPGCS/UFRN, Natal,RN, n. 15, jul/dez, pp. 336-349.
SOUZA, Lidiane Soares. A Revolução Burguesa no Brasil de Florestan Fernandes: Síntese teórica de um saber militante. Texto integrante dos anais do XVIII Encontro Regional de História – O historiador e seu tempo. ANPUH/SP – UNESP. Assim São Paulo, 24 a 28 de julho de 2006.
TAVARES, Maria da Conceição (org). Celso Furtado e o Brasil. Editora Fundação Perseu Abramo, São Paulo, SP, 1ª. Edição, 2000.
TÓTORA, Silvana. A questão democrática em Florestan Fernandes. Lua Nova, n. 48, 1999, São Paulo, SP, pp. 109-241.
ZAMIÁTIN, Ievguêni. NÓS. 1a. Edição, Editora Aleph, São Paulo, 2017.
________________Dicionário Michaelis, disponível em <http://michaelis.uol.com.br/> acessado em 20/04/2018.
________________A “Revolução Brasileira” de Nildo Ouriques, por Roberto Bitencourt da Silva, disponível em <https://jornalggn.com.br/blog/roberto-bitencourt-da-silva/a-%E2%80%9Crevolucao-brasileira%E2%80%9D-de-nildo-ouriques-por-roberto-bitencourt-da-silva> acessado em 20/04/2018.
______________Manifesto pela Revolução Brasileira, disponível em <http://nildouriques.blogspot.com.br/2017/04/manifesto-pela-revolucao-brasileira.html> acessado em 20/04/2018.
_____________Interpretes do Brasil, disponível em <http://www.interpretesdobrasil.org> acessado em 17/04/2018.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
Authors retain the copyright of their works and grant RELACult the right of first publication. All articles are simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution 4.0 International (CC BY 4.0), which allows sharing, distribution, copying, adaptation, and commercial use, provided that proper credit is given to the original authorship and the first publication in this journal is acknowledged.
RELACult makes all of its content openly accessible, thereby increasing the visibility and impact of the published works. The contact information provided in the submission system is used exclusively for editorial communication and will not be shared for any other purpose.