Augusto Roa Bastos e a representação do ex-cêntrico
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v3i3.866Palavras-chave:
Literatura latino-americana, Augusto Roa Bastos, Excêntrico, Epistemologias marginaisResumo
É legítima a apresentação do escritor paraguaio Augusto Roa Bastos (1917-2005), uma vez que se trata de um escritor que em sua produção literária e em sua participação político-cidadã abrange os temas priorizados pela proposta, a saber: “biogeografias”, “crítica biográfica fronteiriça”, “discursos indígenas” e “literaturas de fronteira”, estéticas periféricas, epistemologias marginais, produções de conhecimentos a partir de conhecimentos etc., mas delimitando, nesta apresentação a tônica recai sobre o tema das epistemologias marginais e se seguirá pelo viés do escritor de um país marginalizado em função de sua condição colonial e a representação de personagens da margem em seu discurso literário. Serão citados exemplos de sua obra ficcional e também seus conceitos como crítico e agente político de seu país. Para tratar da questão periférica ou marginal será utilizado o conceito do excêntrico cunhado por Linda Hutcheon em Poética do pós-modernismo: história, teoria, ficção.
Referências
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