Fronteira: Caminhos do Contrabandista
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v2i1.67Palavras-chave:
Cultura, Literatura, ArtesResumo
O presente trabalho tem como objetivo revelar, através de contos literários de autores do Rio Grande do Sul e do Uruguai, uma visão do perfil do homem contrabandista, explicitando articulações que permitem ao público leitor ter diferentes versões desse personagem que, para uns, é considerado herói e, para outros, bandido. Para atingir tal proposta, serão examinados os contos “Contrabandistas”, de João Simões Lopes Neto; “Contos IV” e “Nossa Senhora Aparecida”, de Aldyr Garcia Schlee; “Contrabandistas”, de Julián Murguía; “Contrabando”, de Darcy Azambuja; “Cerrazón” e “Renuncia del comisario Portela y del cabo Lapuente”, de José Monegal, que enfocam a vida dos moradores da fronteira, espaço por onde transitava o comércio ilícito. Para análise dos textos, tomam-se como referenciais pesquisas de Guilhermino César, Adriana Dorfman, Léa Masina e Mariana Flores da Cunha Thompson Flores, críticos de diferentes áreas que tomam a literatura para aprofundar estudos sobre o contrabando na fronteira. Esta pesquisa permitirá detectar motivos que levavam os indivíduos a realizar contrabandos, bem como as consequências dos seus atos ilícitos. Isso nos leva a refletir sobre o caráter desses sujeitos. Seriam eles heróis ou bandidos?
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