Mitos fronteiriços como resgate memorialístico
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v2i4.311Palavras-chave:
mitos, fronteira, identidadeResumo
Acredita-se s que pela análise mítica seja possível resgatar a memória e a identidade de determinada região. Na fronteira do sul do Brasil com o Uruguai, nas cidades Jaguarão e Rio Branco, as narrativas de teor mítico parecem permear o imaginário dos habitantes e fazer parte da identidade local. Uma primeira alusão a esses mitos está no nome Jaguarão, oriundo do mito do Jaguar, que pode ser considerado um mito primordial, visto que conta a origem de uma cidade. No contato com a produção musical desenvolvida na referida fronteira percebe-se a influência de narrativas míticas, transmitidas pela oralidade por narradores sociais como pescadores, benzedeiras, peões de estâncias, avós, pais, etc. A partir da análise de algumas músicas pretende-se apresentar alguns mitos regionais mostrando como o estudo de mitos pode contribuir para um resgate memorialístico e da identidade fronteiriça.
Palavras-Chave: mito, fronteira, memória
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