Fissuras no teto de vidro!
Uma análise a partir das mulheres em organizações militares.
DOI:
https://doi.org/10.23899/1n8yp461Palavras-chave:
Estudos organizacionais; Gestão Pública; Gênero; MilitarismoResumo
O ingresso das mulheres no militarismo se caracteriza por uma mudança significativa nos paradigmas das instituições militares que foram construídas com bases na divisão de gêneros. Nas forças armadas, o efetivo feminino, embora em números singelos, tem desempenhado papéis fundamentais para o cumprimento da missão e o decreto nº 12.154, de 27 de agosto de 2024, que dispõe sobre o serviço militar inicial feminino, traz à tona avanços e a importância da participação de mulheres desempenhando funções em diferentes áreas e níveis hierárquicos no militarismo. É notório que o cenário de atuação das mulheres nas forças armadas tem apresentado avanços, embora ainda se faça necessário adaptações em relação à cultura organizacional, predominantemente masculina, para que de fato e de direito as mulheres sejam incorporadas às instituições militares. Este estudo tem caráter descritivo, natureza qualitativa e busca entender, a visão que a mulher militar possui de sua atuação, seu papel social e seu espaço nas organizações militarismo no ano de 2024.Através desta perspectiva será possível analisar as dinâmicas desenvolvidas por mulheres que atuam nas forças armadas em Pernambuco por meio do recorte de gênero. A pesquisa foi realizada com mulheres militares da Força Aérea Brasileira, em uma das organizações situadas em Pernambuco e apresentou como principal resultado a visão de melhorias da participação das mulheres nas carreiras militares, caracterizando o processo de fissuras no teto de vidro do militarismo.
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