As dificuldades do acesso à educação escolar para a classe trabalhadora na Pandemia
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v9i2.2281Palavras-chave:
Acesso à Educação; Classe Trabalhadora; Desigualdade; Pandemia.Resumo
Este artigo caracteriza-se por ser um estudo bibliográfico, amparado no método Materialista Histórico Dialético elaborado por Marx, nas formulações de Vygotsky e na Teoria Histórico Cultural. Tem como objetivo analisar as dificuldades do acesso à educação escolar para a classe trabalhadora durante a pandemia do Coronavírus, bem como, demonstrar as impressões resultantes dessa análise. Com vistas a alcançar o objetivo proposto, o trabalho, está organizado em duas partes: Inicialmente, buscamos entender como é o acesso à educação escolar e a aquisição de conhecimentos na sociedade capitalista. Posteriormente analisamos sobre como têm sido a educação escolar para crianças e jovens de classe trabalhadora durante a pandemia. Na sociedade capitalista, onde o acesso aos conhecimentos escolares são fragmentado para a maioria das pessoas, durante a pandemia, com o fechamento das escolas públicas para conter a disseminação do vírus da Covid-19, muitas crianças e jovens de classe trabalhadora não tiveram acesso a muitos conhecimentos escolares, pois a maioria das famílias tiveram limitações econômicas o que influenciou na aquisição de equipamentos eletrônicos e pacotes de internet para acessar as aulas que passaram a ser realizadas remotamente. Fatores que limitaram a aprendizagem e o desenvolvimento dos estudantes da classe trabalhadora, assim como, a interação social. Ante ao exposto, percebemos a importância da educação escolar pública realizada de maneira presencial, na garantia da aquisição dos conhecimentos básicos, visto que o acesso à educação pública é um direito e, apresenta-se aos trabalhadores como possibilidade de formação crítica.
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