Decolonialidade na formação de professores/as e interlocuções no ensino de ciências e matemática
um olhar sobre teses e dissertações
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v8i2.2250Palavras-chave:
Decolonialidade, Ensino de ciências e Matemática, Formação de professores, revisão sistemáticaResumo
Neste trabalho apresenta-se um panorama sobre pesquisas que trazem interlocuções entre a decolonialidade e a formação de professores/as a partir de teses e dissertações, a fim de obter um cenário dessas produções, investigar o que tem sido desenvolvido e verificar que questões estão sendo discutidas nesse contexto. Por tratar-se de um trabalho de revisão, para atingir os objetivos da pesquisa foram definidas as etapas do processo para percurso metodológico. Foram analisadas 24 teses e dissertações das quais oito apresentaram aproximações com as áreas de ensino de ciências e matemática. Percebeu-se que há um crescente interesse pelo tema, mas ainda há pouco enfoque nos professores/as e na formação, em especial no âmbito do ensino de ciências e matemática. Os estudos em perspectiva decolonial mostraram-se importantes visto que a estrutura escolar está historicamente balizada pela experiência do processo colonial que subvaloriza e desconsidera diversas experiências e aspectos das subjetividades dos estudantes. As pesquisas demonstram que as discussões que permeiam o pensamento decolonial precisam ser articuladas na formação de professores/as, desde a educação básica até a educação superior, tanto na formação inicial quanto continuada. Pensar a escola e os processos formativos de professores/as numa perspectiva da decolonial é um desafio que traz uma amplitude de possibilidades de pesquisas a serem desenvolvidas, a fim de contribuir para uma educação emancipatória e, portanto, uma sociedade com equidade, respeito à democracia e inttercultural em sua plenitude.
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