Jovens do samba
as construções identitárias negras no carnaval de rua de Bagé RS
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v7i3.2245Palavras-chave:
Carnaval de Bagé, identidade, jovens, músicaResumo
Este artigo tem por objetivo discutir acerca das representações identitárias negras que são forjadas por jovens músicos no carnaval de rua de Bagé. Dentro dos territórios negros onde as práticas carnavalescas são empreendidas, a participação de jovens se dá por inúmeras experiencias musicais, que vão desde o envolvimento com diversos tipos de instrumentos, bem como na composição de sambas e sambas de enredo. Com isto, percebe-se que o período carnavalesco impulsiona e potencializa a participação de jovens na busca pela construção de suas identidades. Este trabalho busca entender como os espaços musicais podem ser forjados dentro dos territórios de periferia e de como os jovens que vivem nestes espaços constroem suas variadas identidades, tendo no carnaval um período importante de socialização. Para além do período momesco, estes jovens, por pertencerem à territórios negros de Bagé, buscam suas construções identitárias através de estilos de vida em que a música se apresenta de modo plural e diverso.
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