Inflorescência terminal da bananeira em dois Atlas Linguísticos brasileiros: um estudo comparativo

Autores

  • Marcelo Pires Dias Universidade Federal do Pará Faculdade de Etnodiversidade http://orcid.org/0000-0002-7129-1322
  • Marilucia Barros de Oliveira Universidade Federal do Pará Faculdade de Letras

DOI:

https://doi.org/10.23899/relacult.v5i2.1642

Palavras-chave:

Atlas Linguísticos, Comunidades quilombolas, ALiB, AGQUINPA, Variação lexical.

Resumo

Trata o presente artigo da diversidade lexical a partir de dados do Atlas Geossociolinguístico  Quilombola do Nordeste do Pará (AGQUINPA) e do Atlas Linguístico do Brasil (ALiB). Trata-se de um estudo comparativo que tomou como base as respostas mapeadas nos dois atlas referidos para a questão 44 do Questionário Semântico-lexical do ALiB. O ALiB registrou respostas obtidas nas capitais brasileiras e considerou dois níveis de ensino: fundamental e superior. Já o AGQUINPA registrou a diversidade lexical em seis comunidades quilombolas localizadas no Nordeste Paraense e considerou apenas o ensino fundamental. Os resultados apresentados nos dois atlas mostram número alto de variantes para a referida questão a depender da região e apresentam diferenças e semelhanças entre a variedade usada nas capitais brasileiras e nas comunidades quilombolas paraenses. 

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Biografia do Autor

Marcelo Pires Dias, Universidade Federal do Pará Faculdade de Etnodiversidade

Possui Doutorado em Linguística pela Universidade Federal do Pará (UFPA), Mestrado em Estudos Linguísticos (UFPA) e Licenciatura Plena em Letras - Habilitação em Língua Portuguesa (UFPA). Atuou como Pesquisador Visitante no Instituto da Língua Galega (ILG) na Universidade de Santiago de Compostela (USC/Espanha), no âmbito do estágio doutoral realizado entre 2014 e 2015 e como professor de Língua Portuguesa do Colégio Militar de Belém (CMBEL) entre 2016 e 2018. Desenvolve pesquisas na área da Geossociolinguística e Sociolinguística Variacionista. Ocupa a posição de professor Adjunto da Faculdade de Etnodiversidade (FacEtno/UFPA-Campus Universitário de Altamira).

 

Marilucia Barros de Oliveira, Universidade Federal do Pará Faculdade de Letras

Possui Graduação, Mestrado e Doutorado em Linguística. É docente da Universidade Federal do Pará (UFPA) desde 1997. É professora Associada III dessa universidade em cujo Programa de Pós-graduação atua orientando teses de mestrado e doutorado. Tem experiência na área de Linguística, especialmente em Sociolinguística e Dialetologia, com ênfase na variação e diversidades de capitais brasileiras e da Amazônia brasileira. Também tem interesse em Fonologia de Geometria de Traços. Nos últimos anos seu interesse central é descrever o perfil sociolinguístico de comunidades tradicionais, especialmente afro-brasileiras e indígenas. Além das pesquisas realizadas nessas comunidades, destaca-se, na produção da pesquisadora, o estudo da palatalização na região amazônica e nas capitais do Brasil, cujos resultados devem implicar uma reformulação do quadro de coronais que palatalizam no Português Brasileiro em posição prevocálica. Integrou a diretoria da Associação Brasileira de Linguística (Abralin), no período de 2013-2015 e é uma das fundadoras do Grupo de estudos Linguísticos da Amazônia Brasileira (GT ELIAB). Coordenou de 2009 a 2016 os processos de reserva de vagas para comunidades indígenas e quilombolas na Universidade Federal do Pará e integrou o Projeto Banco Nacional de Itens para o Exame Nacional do Ensino Médio, na condição de coordenadora da área de Linguagens e suas tecnologias. Atualmente é diretora científica do Comitê Nacional do Projeto Atlas Linguístico do Brasil e Investigadora Visitante da Universidade de Santiago de Compostela.

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Publicado

2019-09-26

Como Citar

Dias, M. P., & de Oliveira, M. B. (2019). Inflorescência terminal da bananeira em dois Atlas Linguísticos brasileiros: um estudo comparativo. RELACult - Revista Latino-Americana De Estudos Em Cultura E Sociedade, 5(2). https://doi.org/10.23899/relacult.v5i2.1642

Edição

Seção

Dossiê - Léxico, cultura e identidade