“Patrões”, “pilotos”, “batedores”, “bandeirinhas” y el Estado: un estudio sobre el "contrabando" de cigarrillos en la frontera Paraguay-Brasil.
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v5i5.1612Palavras-chave:
Patrões, Estado, contrabando, cigarrosResumo
O objetivo desta pesquisa foi analisar as relações entre trabalhadores envolvidos no chamado “contrabando de cigarros” na fronteira Paraguai-Brasil e as tentativas de controle por parte do Estado na fiscalização e criminalização deste trabalho nas duas últimas décadas. A pesquisa ocorreu em algumas cidades do Brasil no oeste do Paraná, localizadas na fronteira com o leste do Paraguai, onde se localizam os departamentos de Alto Paraná e Canindeyú. A atenção é direcionada para as relações estabelecidas nas cidades paraguaias de Ciudad del Este e Salto del Guairá e nas cidades brasileiras de Guaíra e Foz do Iguaçu. As fontes utilizadas foram entrevistas com trabalhadores e empresários envolvidos com o contrabando de cigarros, fiscais da receita federal, matérias de jornais locais, legislações brasileiras e anotações das observações da pesquisa de campo. A análise sobre as relações entre quem realiza o “contrabando” e quem controla foram pensadas partindo de um conjunto de práticas e interesses vividos e disputados em meio ao cotidiano e as realidades locais. Nem tudo aquilo que é pretendido como representação ou função do Estado na repressão e controle sobre o contrabando se constitui da mesma forma nestes ambientes, mas articulam-se com disputas de poder e com o processo de acumulação capitalista.
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Referências
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