O papelão revisitado: experiências pedagógicas a partir de editoras cartoneras
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v5i4.1352Palavras-chave:
, editoras cartoneras, escrita criativa, autonomiaResumo
Entender como podem se dar relações pedagógicas entre a criação, editoração e a produção de literatura através da autonomia do educando por um caminho artesanal em plena era tecnológica justifica este trabalho. Para isso analiso a produção de cartoneras em sala de aula. As editoras cartoneras que ganharam a América Latina desde o início deste século tem como característica as produções de livros a partir dos cartóns (papelão), comprados de cartoneros (catadores) com a publicação de textos literários cedidos por escritores já legitimados no mercado literário, assim como de novos escritores que ocupam as margens sejam econômicas ou territoriais, além da reedição de textos literários que nem sempre cruzavam suas fronteiras de origem. O movimento não é ingênuo, pois aposta na ousadia e na transgressão cultural, muitas vezes, questionando os espaços hegemônicos de produção literária. Transportar esse movimento para dentro da sala de aula e pensá-lo como recurso pedagógico incitando a produção pelos educandos, tornando-os autores, editores e confeccionadores de seus próprios livros pode ser um recurso interessante no que tange a reaproximação dos estudantes com a literatura.
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