Dispositivos Móveis, Matemática e Literatura: uma combinação diabólica
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v5i4.1226Palavras-chave:
Investigação Matemática, Literatura, Matemática, Tecnologias DigitaisResumo
O presente artigo tem por objetivo conhecer o potencial pedagógico das tecnologias digitais na produção de histórias matemáticas. Para subsidiar o estudo, apresentamos os três passos para realizar uma investigação matemática, propostos por Ponte, Brocardo e Oliveira (2016), que consistem em: introdução da tarefa, realização da investigação e discussão dos resultados. Na visão desses autores uma investigação não consiste em trabalhar com problemas difíceis, mas com situações que nos interpelam e provocam a busca por respostas. Esse estudo é um recorte de uma pesquisa de mestrado realizada com 24 estudantes do nono ano, do Ensino Fundamental, de uma escola da rede pública, no período de março a dezembro de 2016. As atividades pedagógicas desenvolvidas emergiram da necessidade de reconstruir práticas do cotidiano com os dispositivos móveis, na produção de vídeos, construção de histórias e experimentações com o software GeoGebra. Nessa investigação, de abordagem qualitativa, utilizamos como recurso didático a leitura do livro O diabo dos números, do escritor alemão Hans Magnus Enzensberger. A metodologia adotada foi a Análise Textual Discursiva, proposta por Moraes e Galiazzi (2011). Os resultados evidenciaram que a inclusão da Literatura como um recurso didático nas aulas de Matemática ampliou as possibilidades de construção do conhecimento e suscitou novos olhares para a diversificação dos espaços de aprendizagem com as tecnologias digitais.
Métricas
Referências
BEHRENS, M. A. Projetos de aprendizagem colaborativa num paradigma emergente. In: MORAN, J. M.; MASETTO, M. T.; BEHRENS, M. A. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 21.ed. rev. e atual. Campinas, SP: Papirus, 2013, p. 73-140.
BORBA, M. C.; SCUCUGLIA, R. R. S.; GADANIDIS, G. Fases das tecnologias digitais em Educação Matemática: sala de aula e internet em movimento. 1.ed.; 1. reimp. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2015.
ENZENSBERGER, H. M. O Diabo dos Números. 1.ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
IMBERNÓN, F. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. 9.ed. São Paulo: Cortez, 2011.
KENSKI, V. M. Tecnologias e tempo docente. Campinas: Papirus, 2013.
MENEZES, L. Matemática, Literatura e Aulas (2011). Disponível em:
http://www.esev.ipv.pt/mat1ciclo/Nova%20pasta/_EM115_pp67-71_4f1d94c118b47_H.pdf. Acesso em: 22 nov. 2018.
MORAES, R.; GALIAZZI, M. C. Análise Textual Discursiva. 2.ed. rev. Ijuí: Editora Unijuí, 2011.
MORAN, J. M. Ensino e aprendizagem inovadores com apoio de tecnologias. In: MORAN, J. M.; MASETTO, M. T.; BEHRENS, M. A. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 21.ed. rev. e atual. Campinas, SP: Papirus, 2013, p. 11-72.
NÓVOA, A. (2010). “Profissão: Docente”. Entrevista concedida via e-mail ao repórter Paulo de Camargo. Revista Educação, n. 154, nov. Disponível em: http://revistaeducacao.uol.com.br/formacao-docente/154/artigo234711-1.asp . Acesso em: 28 dez. 2018.
PÓLYA, G. A Arte de Resolver Problemas. Rio de Janeiro: Interciência, 1995.
PONTE, J. P.; BROCARDO, J.; OLIVEIRA, H. Investigações Matemáticas na Sala de Aula. 3.ed. rev. ampl.; 2. reimp. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2016.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License BY-NC (https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da sua autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Esta revista proporciona acesso público a todo o seu conteúdo, uma vez que isso permite uma maior visibilidade e alcance dos trabalhos publicados. Para maiores informações sobre esta abordagem, visite Public Knowledge Project, projeto que desenvolveu este sistema para melhorar a qualidade acadêmica e pública da pesquisa, distribuindo o OJS assim como outros softwares de apoio ao sistema de publicação de acesso público a fontes acadêmicas. Os nomes e endereços de e-mail neste site serão usados exclusivamente para os propósitos da revista, não estando disponíveis para outros fins.