Trabalho colaborativo entre discentes: Uma estratégia de ensino na aprendizagem de Matemática na Educação de Jovens e Adultos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.23899/relacult.v5i4.1199

Palavras-chave:

Trabalho colaborativo, Inclusão, EJA, Matemática

Resumo

Este artigo versa sobre os limites e as possibilidades do trabalho colaborativo entre discentes como uma estratégia na aprendizagem de Matemática, na inclusão do aluno com deficiência intelectual, na Educação de Jovens e Adultos (EJA) e tem por base a Teoria Histórico-Cultural da Atividade (CHAT). Stetsenko (2016) destaca que o educando deve passar por experiências de ensino e aprendizagem, que disponibilizem as ferramentas necessárias para resolver problemas em colaboração com os demais, permitindo que o aluno tenha voz ativa dentro do contexto escolar, potencializando o conhecimento a ser constituído de forma coletiva. Neste contexto, cabe ao professor mediar e observar os processos de ensino e aprendizagem dos alunos da EJA, possibilitando estratégias pedagógicas que estimulem as zonas de desenvolvimento reais e potenciais dos discentes. Almeja-se que numa educação inclusiva haja rupturas de paradigmas no ambiente escolar. Desta forma novas práticas pedagógicas devem ser construídas, possibilitando o desenvolvimento das capacidades e potencialidades dos alunos, buscando o seu desenvolvimento integral e proporcionando o compartilhamento de informações e conhecimentos por todos os envolvidos nos processos de ensino e aprendizagem. Vislumbrando contemplar esse cenário, também se faz uma análise reflexiva sobre o ordenamento legal que referencia a Educação Especial numa perspectiva inclusiva na EJA.

 

Palavras-chave: Trabalho colaborativo- Inclusão- EJA- Matemática

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Katiúscia Texeira Dias Ortiz, Universidade Federal do Pampa - UNIPAMPA - Jaguarão

Possui curso de Habilitação Profissional Plena para o Magistério (2000). Licenciada em: Ciências Biológicas pela Universidade Católica de Pelotas (2005), Educação Especial pela Universidade Federal de Santa Maria (2015) e Pedagogia com ênfase em Educação Infantil, Séries Iniciais e Gestão Escolar pela Faculdade Educacional da Lapa (2017). Especialista em: Mídias na Educação pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense (2011), Educação Especial: Atendimento Educacional Especializado (AEE) pela Universidade Federal do Ceará (2011) e Psicopedagogia Clínica e Institucional Universidade Cândido Mendes (2018). Mestranda em Educação pela Universidade Federal do Pampa, Campus Jaguarão. Atualmente leciona na Associação Educadora São Carlos com uma turma de terceiro ano do Ensino Fundamental e no Centro de Referência em Atendimento Educacional Especializado (CRAEE) na Sala de Recursos Multifuncional da rede municipal de Santa Vitória do Palmar.

Referências

ABRAMOWICZ, J. (org.) Para Além do Fracasso Escolar. Campinas, SP: Papirus, 1997.

ARROYO, M. A Educação de Jovens e Adultos em Tempos de Exclusão. Alfabetização e Cidadania: Revista de Educação de Jovens e Adultos. São Paulo: n. 11, p. 9-20, abr. 2001.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Impressa Oficial, 1988.

______. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação e Jovens e Adultos. Resolução CNE/CEB Nº 1, de 5 de julho de 2000.

______. Ministério da Educação. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Resolução CNE/CEB Nº 2, de 11 de setembro de 2001.

______. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Sinopse Estatística da Educação Básica. 2017. Brasília: Inep, 2018. Disponível em: <http://portal.inep.gov.br/sinopses-estatisticas-da-educacao-basica>. Acesso em: 10 nov. 2018.

______. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LDB n° 9394, de 20 de dezembro de 1996.

______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2008.

______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2007. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=16690-politica-nacional-de-educacao-especial-na-perspectiva-da-educacao-inclusiva-05122014&Itemid=30192>. Acesso em: 20 nov. 2018.

COLL, C; COLOMINA, R. Interação entre alunos e aprendizagem escolar. In: COLL, C. (Org). Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia da educação. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, v. 2, 1996. p. 298-314.

COLOMINA, R; ONRUBIA, J. Interação educacional e aprendizagem escolar: a interação entre alunos. In: COLL, C. (Org). Desenvolvimento psicológico e educação. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, v. 3, 2004. p. 280-293.

CUBERO, R; LUQUE, A. Desenvolvimento, educação e educação escolar: a teoria sociocultural do desenvolvimento e da aprendizagem. In: COLL, C. (Org). Desenvolvimento psicológico e educação. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, v. 3, 2004. p. 94-106.

GOMES, A; POULIN, J; FIGUEIREDO, R. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: o atendimento educacional especializado para os alunos com deficiência intelectual. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria da Educação Especial. Universidade do Ceará, 2010.

ONRUBIA, J; ROCHERA, M. J; BARBERÀ, E. O ensino e a aprendizagem da matemática: uma perspectiva psicológica. Desenvolvimento psicológico e educação. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. p. 327-341.

STETSENKO, A. Vygotsky’s theory of method and philosophy of practice: implications for trans/formative methodology. Revista Educação. Porto Alegre, v. 39, n. esp. (supl.), s32-s41, dez. 2016. Disponível em: <http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faced/article/view/24385>. Acesso em: 23 nov. 2018.

VYGOTSKI, L. S. A formação social da mente. 6ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

VYGOTSKI, L. S. Obras escogidas. Volume V. Fundamentos de defectología. Tradução: Julio Guillermo Blank. Madrid: Visor, 1997.

Downloads

Publicado

2019-05-05

Como Citar

Ortiz, K. T. D. (2019). Trabalho colaborativo entre discentes: Uma estratégia de ensino na aprendizagem de Matemática na Educação de Jovens e Adultos. RELACult - Revista Latino-Americana De Estudos Em Cultura E Sociedade, 5(4). https://doi.org/10.23899/relacult.v5i4.1199

Edição

Seção

IV - Encontro Humanístico Multidisciplinar