Jogos e Ensino de História: aprendendo sobre o Feudalismo e o Medievo no Estágio Supervisionado

Autores

  • Rafael Barbosa de Jesus Santana Universidade Federal do Pampa
  • Jônatas Marques Caratti Universidade Federal do Pampa

DOI:

https://doi.org/10.23899/relacult.v5i4.1192

Palavras-chave:

história, jogos de cartas, material didático, estágio supervisionado.

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo apresentar a experiência de um graduando em História no processo de regência, através do Estágio Supervisionado, etapa obrigatória para a formação deste como licenciado. Tal relato terá como enfoque uma das atividades avaliativas que o graduando aplicou nas duas turmas em que lecionou: o 6º ano A e B, da Escola Municipal de Ensino Fundamental Marcílio Dias, localizada na cidade de Jaguarão/RS. Pensando em como apresentar aos alunos o tema feudalismo, no espaço-tempo da Idade Média e Europa Ocidental, o estagiário propôs um jogo de cartas para fixação dos conteúdos trabalhados durante o período de sua regência. Acreditando que os jogos podem e devem ser um instrumento pedagógico de auxílio ao professor em sua aula, o jogo de cartas proposto trabalhou especificamente as relações entre as três ordens (grupos sociais) do modo de vida feudal: nobreza, clero e camponeses. Mais que memorizar quem faziam parte desses grupos, o jogo propunha identificar as relações sociais entre as três ordens. Como referencial teórico para refletir sobre jogos e Ensino de História, utilizo Nilton Mullet Pereira; Paulo Freire para pensar o conceito de educação transformadora, Danilo Gandin para refletir sobre o planejamento de aula, e Circe Bittecourt no intuito de fundamentar os vários tipos de materiais didáticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

ANDERSON, Perry. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo. São Paulo: Editora Unesp, 2016.

BARROS, José D’Assunção. História, região e espacialidade. Revista de História Regional 10(1): 95-129, Verão, 2005, pp. 95-129.

BITTECOURT, Circe. Livro didático / Usos didáticos de documentos. In: BITTENCOURT, Circe. Ensino de História – fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2009.

CERRI, Luis Fernando. O que é consciência histórica? In: CERRI, Luis Fernando. Ensino de História e consciência histórica: implicações didáticas de uma discussão contemporânea. Rio de Janeiro: Editora da FGV, 2011.

CUCOLO, Danielle Fabiana. Processos Avaliativos no Ensino Superior – Concepções sobre a Avaliação da Aprendizagem. Disponível em: < http://poca.ufscar.br/cursos/pluginfile.php/4765/mod_resource/content/3/UNIDADE%201%20-%20Material%20para%20Estudo_vers%C3%A3o%20final.pdf >. Acesso em 25 de Novembro de 2018.

CUCOLO, Danielle Fabiana. Processos Avaliativos no Ensino Superior – Avaliação diagnóstica e autoavaliação. Disponível em: < http://poca.ufscar.br/cursos/pluginfile.php/4766/mod_resource/content/2/UNIDADE%202%20-%20Material%20para%20Estudo_vers%C3%A3o%20final.pdf >. Acesso em 25 de Novembro de 2018.

FERREIRA, A. B. H. Aurélio Júnior: dicionário escolar de língua portuguesa. Curitiba: Positivo, 2011.

FREIRE, Paulo. A concepção “bancária” da educação como instrumento de opressão / Seus pressupostos, sua crítica. In: FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 2005.

GARDIN, Danilo. CRUZ, Carlos H. C. Não há planejamento/ Modelo de plano de aula/Funcionamento na prática. In: GARDIN, Danilo. CRUZ, Carlos H. C. Planejamento na sala de aula. Petrópolis:Vozes, 2009.

GRANDO, R. C. O conhecimento matemático e o uso de jogos na sala de aula. Tese de Doutoramento em Educação – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2000. Disponível em: < https://pedagogiaaopedaletra.com/wp‐content/uploads/2012/10/O‐CONHECIMENTOMATEM%C3%81TICO‐E‐O‐USO‐DE.pdf >. Acesso em: 10 de Novembro de 2018.

GRANDO, R. C. O jogo e suas possibilidades metodológicas no processo ensino‐aprendizagem da matemática. Campinas, SP, 1995. 175p. Dissertação de Mestrado - Faculdade de Educação, UNICAMP. Disponível em: < http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/253786/ >. Acesso em: 10 de Novembro de 2018.

HUIZINGA, Johan. Homo Ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva, 2017.

LE GOFF, Jacques. Uma longa Idade Média. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.

O GLOBO. Jogos online movimentam 49 bilhões e Brasil lidera o setor na América Latina. Disponível em < https://oglobo.globo.com/economia/jogos-on-line-movimentam-49-bilhoes-brasil-lidera-setor-na-america-latina-21014736 >. Acesso: 01 de Julho de 2018.

PEREIRA, Nilton Mullet. GIACOMONI, Marcelo. Flertando com o Caos: os jogos no Ensino de História. In: PEREIRA, Nilton Mullet. GIACOMONI, Marcelo. Jogos e Ensino de História. Porto Alegre: Evangraf, 2013.

QUEIROZ, Paulo Pires. A pesquisa e ensino de História: espaços/processos de construção de identidade profissional. In: NIKITUK, Sônia. Repensando o Ensino de História. São Paulo: Cortez Editora, 2012.

SEFFNER, Fernando. Saberes da docência, saberes da disciplina e muitos imprevistos: atravessamentos no território do ensino de História. In: BARROSO, Vera Lucia Maciel (org.). Ensino de História: desafios contemporâneos. Porto Alegre: EST, Exclamação, ANPUH-RS, 2010.

TODOROV, Tzvetan. “Narrar, julgar, compreender”. In: _________. Em face do extremo . Campinas: Papirus, 1995.

VÁZQUÉZ DE PARGA, María José Martínez. Juego, figuración, símbolo: El Tablero de la Oca. Madri: 451 editores, 2008.

Downloads

Publicado

2019-05-05

Como Citar

Santana, R. B. de J., & Caratti, J. M. (2019). Jogos e Ensino de História: aprendendo sobre o Feudalismo e o Medievo no Estágio Supervisionado. RELACult - Revista Latino-Americana De Estudos Em Cultura E Sociedade, 5(4). https://doi.org/10.23899/relacult.v5i4.1192

Edição

Seção

IV - Encontro Humanístico Multidisciplinar