Educar para alteridade na formação de professores de química: experiências vividas com a educação de surdos
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v5i4.1138Resumo
O presente artigo apresenta as experiências vividas na formação de professores de Química em uma escola bilíngue para estudantes surdos. A pesquisa foi realizada no âmbito da disciplina de Educação Química V no curso de Química Licenciatura da Universidade Federal do Rio Grande - FURG. Busca-se compreender a experiência de formação docente na presente disciplina a partir dos pressupostos teóricos e metodológicos da pesquisa narrativa. Para isso, analisam-se as escritas narrativas dos professores formadores e dos licenciandos a respeito da experiência de visitar o contexto de uma escola bilíngue e a experiência de receber os estudantes surdos na universidade, especificamente, no laboratório de química. As narrativas apontam relevantes aprendizagens relacionadas ao reconhecimento do outro, ao educar para alteridade no ensino de Química e os desafios de promover a inclusão na Química. Retratam também a experiência de professores em formação em parceria com seus licenciandos ao vivenciar o contexto de uma escola bilíngue para educação de crianças, jovens e adultos surdos. São narrativas que fortalecem a intenção de problematizar a inclusão e o exercício de alteridade na sala de aula e na formação inicial de professores de Química. Entende-se que o exercício da alteridade inicia quando percebemos que a primeira língua do surdo não é o português, e assim o desafio de pensar uma prática pedagógica acolhedora e que produza significados na construção do conhecimento científico.
Palavras-Chave: Educação Química; Escrita Narrativa; Experiência Docente; Formação de Professores; Surdez
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