Processos De Subjetivação De Professor-Andarilho-Cartógrafo
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v5i4.1093Palavras-chave:
Escrita, Formação, Cartas epistolares, Experiência, Cartografia.Resumo
Este texto surge a partir de uma atividade docente que se tornou projeto de extensão/pesquisa e que resultou na dissertação de mestrado realizada no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense – IFSUL - campus Pelotas, hoje esta proposta de pesquisa é pensada no programa de pós-graduação – Mestrado – em Artes Visuais da Universidade Federal de Pelotas – UFPEL, busca articular uma escrita cartográfica, que pensa os processos de formação de um professor-pesquisador-poeta-andarilho que tem no uso das palavras instrumentos para vir a ser... Esta em devir, e debruça sobre uma prática de escrita muito antiga, cartas epistolares. O exercício manuscrito desta forma textual surge como uma prática de ensino, com a intenção de amenizar as dificuldades de aprendizagem com a leitura e a escrita, e à medida que esta pesquisa se produzia passamos a tratar tal exercício como processo de formação mais amplo, compreendendo a escrita como uma prática capaz de reinvenção de modos de pensar e ser. Errar a palavra e torná-la outra, é um cuidado. Autores como Deleuze e Guattari, Foucault e Larrosa, dão suporte ao campo problemático desta pesquisa que se faz em meio ao método cartográfico, onde ler, escrever, experimentar são vistos como processos de formação e criação.
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