Viver para caminhar
Caminhar para viver - experiências, imaginações e espacialidades dos pés
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v8i4.2290Palavras-chave:
arte, caminhar, creative geography, geografia cultural, gestoResumo
Existem muitas formas de percorrer o mundo e uma delas é com os pés, caminhando. Esse gesto, geralmente aprendido ainda nos primeiros meses de vida, nos permite movimentar o corpo pelo espaço e com o passar do tempo, nos auxilia a transformar nosso entorno, criar relações com o meio, buscar algo como uma experiência geográfica. São muitas as pessoas que têm dedicado suas pesquisas ao movimento dos pés, por isso, pensar sua geograficidade tem certas complexidades, levando em consideração a célebre frase, compartilhada por muitos que passam por esse campo de conhecimento: geografia se faz com os pés. Este trabalho não se propôs somente a pensar sobre o caminhar, mas acima de tudo, a exercer esse gesto. A partir de investigações que tem nesse movimento seu meio e, principalmente, tendo como proposta metodológica a creative geography, metodologia que tem nas práticas experimentais e artísticas uma maneira de relacionar os dois campos, de modo que a arte não seja entendida apenas como uma ferramenta de interpretação espacial, pretendeu-se pensar sobre as formas de caminhar e seus efeitos sobre a imaginação e produção espacial, a partir de trajetos realizados durante o ano de 2021, que tiveram como resultado a produção de fotografias e objeto em argila.
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