Os Conjuntos Residenciais BGV I e BGV II: um exemplo da construção de um modelo de autogestão?

Autores

  • ANDERSON PIRES SOUZA Universidade Federal do Rio Grande/FURG.
  • THAÍS GONÇALVES SAGGIOMO Programa de Educação Ambiental da Universidade Federal do Rio Grande/FURG
  • LUCIA DE FÁTIMA SOCOOWSKI ANELLO Professora Drª. do Programa de Educação Ambiental. Universidade Federal do Rio Grande/FURG

DOI:

https://doi.org/10.23899/relacult.v4i0.1023

Palavras-chave:

Autogestão. Hegemonia. Contra hegemonia.

Resumo

Buscamos analisar os Conjuntos Residências Getúlio Vargas I e II problematizando as estratégias de autogestão que anunciam a coletividade e a descentralização nas tomadas de decisão como práticas de sobrevivências paralelas a ordem do Estado. Este Conjunto Residencial, é uma iniciativa do governo do Estado do Rio Grande, onde a intenção foi mitigar os impactos resultantes do processo de expansão portuária junto à comunidade localizada nas mediações da área de interesse. Para tanto, as pessoas foram reassentadas nos residenciais, algumas felizes pela nova casa, outras descontentes por abandonar o local e outras resignadas diante a situação.  Percebeu-se através de observações realizadas que os moradores buscam meios de sobreviver frente a uma realidade social nova e estranha aos hábitos dessas pessoas.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

ANDERSON PIRES SOUZA, Universidade Federal do Rio Grande/FURG.

Mestre em Educação Ambiental, pela Universidade Federal do Rio Grande/ FURG.

THAÍS GONÇALVES SAGGIOMO, Programa de Educação Ambiental da Universidade Federal do Rio Grande/FURG

Doutoranda em Educação Ambiental, na Universidade Federal do Rio Grande/FURG

LUCIA DE FÁTIMA SOCOOWSKI ANELLO, Professora Drª. do Programa de Educação Ambiental. Universidade Federal do Rio Grande/FURG

Professora Drª. do Programa de Educação Ambiental. Universidade Federal do Rio Grande/FURG.

Referências

CARVALHO, Lizete. Trabalho Técnico Social X Meio Ambiente nos Programas Habitacionais Brasileiros. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tec. Ambiental. Carvalho, V (4) número 4 p. 593-607, 2011.

CIPRIANO, Diego. O Bairro Getúlio Vargas e a Grande Faxina dos Anos 70: Remoção de Moradias e Consequências Socioambientais na Educação Portuária. Rio Grande: Furg, 2013.

DOMINGUES, M.R.V. Os conflitos de uso socio-econômico ambientais e o processo de caotização do espaço urbano local. Informativo Searg. Rio Grande, março abril de 1995.

FARIA, J. H. Gestão Participativa. relações de poder nas organizações. São Paulo: Atlas, 2009.

FARIA, José Henrique de. Autogestão, economia solidária e organização coletivista de produção associada: em direção ao rigor conceitual. Rio de Janeiro: Cadernos EBAPE, BR. V15, número 3. Artigo 5, Rio de Janeiro, jul.set, 2017.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2000.

FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1975.

GADOTTI, Moacir. Boniteza de um Sonho: Ensinar e aprender com Sentido. São Paulo: Grublus, 2003.

HARVEY, David. A produção capitalista do espaço. São Paulo: Anablume, 2005.

LOUREIRO, C.F. Trajetória e Fundamentos da Educação Ambiental. São Paulo: Cortez, 2002.

NEVES, Francisco Das. Porto de Rio Grande Uma Secular Aspiração que tornou-se realidade. Rio Grande v 1 e v2: Furg, 2008.

REIGOTA, Marcos. Meio Ambiente e Representação Social. São Paulo: Cortez, 2002.

ROSANVALLON, Pierre. La autogéstion. Madrid: Editorial Fundamentos, 1979.

SINGER E P. SOUZA. P.A. economia solidária no Brasil: a autogestão como resposta à crise do emprego. São Paulo: Contexto, 2003.

Livro

ALMEIDA, José Ricardo Pires de. História da instrução pública no Brasil (1500-1889). Tradução Antonio Chizzotti. São Paulo: EDUC; Brasília: MEC/INEP, 1989.

AZEVEDO, Fernando de. A cultura brasileira. 6. ed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ; Brasília: Editora UNB, 1996. DALBOSCO, Claudio A. (Org.). Filosofia Prática e Pedagogia. Passo Fundo Ed da: UPF, 2003.

Periódico

ARRUDA, Marina Patrício de; ANDRADE, Izabel Cristina Feijó de; LIMA, Lucia

Ceccato de. Educação para inteireza e ambientalização curricular: diálogos necessários

sobre matrizes curriculares dos cursos de graduação. Revista Eletrônica do Mestrado em

Educação Ambiental, Rio Grande, v. 33, n. 3, p.55-71, dez. 2016. Disponível em:

https://www.seer.furg.br/remea/article/view/5739. Acesso em: 04 mar. 2017.

Tese e/ou dissertação

SILVA, Dayane dos Santos. Ambientalização Curricular em cursos de Ciências

Biológicas: o caso da Universidade Federal de Campina Grande, Paraíba. 2016. 132 f.

Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós Graduação em Educação, Universidade

Estadual Paulista, Araraquara, 2016. Disponível em:

www.repositorio.unesp.br/handle/11449/144352. Acesso em: 21 fev. 2017.

Legislação

BRASIL. Plano Nacional de Educação 2014-2024. Lei nº 13.005, de 25 de junho de

, que aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) e dá outras providências. Brasília:

Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2014.

Trabalhos em Anais

PISSETTI, Schayla Letyelle Costa; ARRUDA, Marina Patricio de; LIMA, Lucia Ceccato de. Ambientalização Curricular dos cursos de graduação: religação de saberes disciplinares. In: XI ANPED SUL, 11., 2016, Curitiba. Anais.... Curitiba: UFPR, 2016. p. 1 - 11. Disponível em: http://www.anpedsul2016.ufpr.br/trabalhos-completos-eixo-17- educacao-ambiental/. Acesso em: 15 fev. 2017.

Downloads

Publicado

2018-11-26

Como Citar

SOUZA, A. P., SAGGIOMO, T. G., & ANELLO, L. D. F. S. (2018). Os Conjuntos Residenciais BGV I e BGV II: um exemplo da construção de um modelo de autogestão?. RELACult - Revista Latino-Americana De Estudos Em Cultura E Sociedade, 4. https://doi.org/10.23899/relacult.v4i0.1023

Edição

Seção

Dossiê: X Encontro e Diálogos com a Educação Ambiental (EDEA)