Concepções de ingressantes da Moradia Estudantil sobre as disciplinas Cálculo
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v4i0.696Palabras clave:
Perfil, Ingressantes, Moradia Estudantil, Cálculo, ConcepçõesResumen
Este texto se insere em uma pesquisa maior, que culminará em uma tese de doutorado, pelo Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências: química da vida e saúde da Universidade Federal do Rio Grande - FURG. A referida pesquisa tem o objetivo de compreender como os sujeitos ingressantes da moradia estudantil desenvolvem estratégias para aprender e aprovar nas disciplinas Cálculo. Contudo, nesse texto, buscando uma primeira aproximação com os sujeitos da pesquisa, metodologicamente, optou-se por fazer o mapa do campo, dividido em dois movimentos e, levantar alguns dados para a análise. O objetivo inicial foi conhecer o contexto, a fim de traçar o perfil dos 24 estudantes que ingressaram na moradia estudantil na FURG, no primeiro semestre de 2017 e estavam matriculados nas disciplinas Cálculo. No primeiro movimento foram levantados dados que antecedem o ingresso na Universidade, como: proveniência regional, gênero, idade e rede de Educação Básica e, posteriormente, dados acadêmicos, como: modalidade de ingresso pelo Sistema de Seleção Unificada – SISU, curso, a disciplina Cálculo em que estavam matriculados e suas respectivas ementas. Traçado o perfil dos sujeitos realizou-se um segundo movimento, no qual foram entrevistados os 11 primeiros sujeitos da pesquisa. Nas entrevistas os estudantes definiram a disciplina em uma palavra e relataram as suas estratégias de estudos, avaliando-as. Contudo, o presente trabalho está se detendo em discutir as respostas referentes ao questionamento: “Defina a disciplina cálculo em uma palavra.”. Como resposta ao questionamento emergiram expressões como: divisor de águas, paixão, medo, difícil, possibilidades, empecilho e necessário.
Métricas
Citas
ALARCÃO, I. (2000). Para uma conceptualização dos fenómenos de insucesso/sucesso escolares no ensino superior. In J. Tavares & R. Santiago (Ed.), Ensino superior: (In) sucesso académico (pp. 13-23). Porto: Porto Editora.
ALMEIDA, M. V. de; IGLIORI, Sonia Barbosa Camargo. Educação Matemática no Ensino Superior e abordagens de Tall sobre o ensino/aprendizagem do Cálculo. Educação Matemática Pesquisa São Paulo, v.15, n.3, pp.718-734, 2013.
ALVES, M; COUTINHO, C; Rocha, A. M; RODRIGUES, C. Fatores que influenciam a aprendizagem de conceitos matemáticos em cursos de engenharia: Um estudo exploratório com estudantes da Universidade do Minho. In: Revista Portuguesa da Educação, n. 29, pp 259-293, 2016.
BIEMBENGUT, M. S. Mapeamento na pesquisa educacional. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2008.
BRASIL. Lei N° 12.711, de 29 de agosto de 2012. Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio e dá outras providências. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12711.htm. Acesso em 16 out. 2017.
BRASIL. Lei nº 13.409, de 28 de dezembro de 2016. Altera a Lei no 12.711, de 29 de agosto de 2012, para dispor sobre a reserva de vagas para pessoas com deficiência nos cursos técnico de nível médio e superior das instituições federais de ensino. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/lei/L13409.htm. Acessado em 16 out. 2017.
DAFLOM, V. T; PERES JÚNIOR, J; CAMPOS, L. A. Ações Afirmativas Raciais no Ensino Superior Público Brasileiro: Um Panorama Analítico. In.: Cadernos de Pesquisa, v. 43, n.148, p. 302-327, jan/abr 2013.
GARRIDO, E. N.; MERCURI, E. N. G. da S. A moradia estudantil universitária como tema na produção científica nacional. In.: Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, SP. v. 17, n. 1, Janeiro/Junho de 2013: 87-95
LEFEVRE F.; LEFEVRE, A. M. C; MARQUES, M.C.C. Discurso do Sujeito Coletivo, complexidade e auto-organização. In.: Ciências e Saúde Coletiva. 2009; 14(4):1193-1204.
MALTA, I. Linguagem, leitura e matemática. In: CURY, H. N. Disciplinas matemáticas em cursos superiores: reflexões, relatos, propostas. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004. p.41-62.
SCHIRMER, S. N; BURLAMAQUI, L. do A; MAURELL, J. R. P. Programa De Acompanhamento e Apoio Pedagógico ao Estudante: vivências e experiências no âmbito das ações afirmativas na FURG. In.: A política de Ações Afirmativas na FURG: um espaço de Formação Permanente. PEREIRA, Vilmar Alves; SCHIRMER, Sirlei Nádia; JARDIM, Daniele Barros (Org.). Rio Grande: Editora da FURG, 2016. p. 147 – 156.
SILVA, B. A. da. Diferentes dimensões do ensino e aprendizagem do Cálculo In.: Educ. Matem. Pesq., São Paulo, v.13, n.3, pp.393-413, 2011.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License BY-NC (https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da sua autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Esta revista proporciona acesso público a todo o seu conteúdo, uma vez que isso permite uma maior visibilidade e alcance dos trabalhos publicados. Para maiores informações sobre esta abordagem, visite Public Knowledge Project, projeto que desenvolveu este sistema para melhorar a qualidade acadêmica e pública da pesquisa, distribuindo o OJS assim como outros softwares de apoio ao sistema de publicação de acesso público a fontes acadêmicas. Os nomes e endereços de e-mail neste site serão usados exclusivamente para os propósitos da revista, não estando disponíveis para outros fins.