El RAP es NEGRO: narrativas y discursos que nos expresan

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.23899/relacult.v7i1.2078

Palabras clave:

Movimento Hip-Hop, Reivindicação Política, Discursos, Narrativas Cantadas

Resumen

En este trabajo pretendemos analizar las narrativas poéticas que entrelazan el hacer del rap, entendiendo que éste forma parte de los tres elementos que conforman el Movimiento Hip Hop: el rap (música), el break (baile) y el grafiti/grabado (arte gráfico). Un movimiento de expresión de las especificidades estéticas de la música, la poesía, la protesta, entre otras cosas destacando lo genuino de las producciones populares. Para este trabajo, tomaremos como ejemplo para este análisis el Rap: "O Rap É Preto" de MC Nego Max (2018), a partir de esto puntuar algunos aspectos lingüísticos, socio-históricos y políticos que se retratan en el cuerpo de la obra. Para este análisis nos servimos de estudios antropológicos, educativos y lingüístico-discursivos. Es decir, en este aspecto, destacamos la narrativa y los discursos presentes en este rap que retratan la experiencia y la escritura (Conceição Evaristo, 2014); de los MC's (Master of Ceremony); DJ's (Disc-Jockey); BGIRLS y BBOYS (que practican el break). Son los responsables de construir una conexión entre sus realidades y el público que las escucha/siente, con sus letras que abordan el racismo velado y religioso, el género y la sexualidad, el papel de la mujer negra en la sociedad y las diversas formas de entender la educación, especialmente una educación equitativa. Aun teniendo una diversidad interna en sus formas de manifestación artística y política, el Movimiento Hip-Hop desde sus raíces viene desarrollando un papel de reivindicación política y social y es sobre esta forma de manifestación artístico-cultural que la investigación aquí presentada dirige su discusión.

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Biografía del autor/a

Eliana Cristina Pereira Santos, UNIOESTE/FAFIG/SEED

Doutoranda e Mestre em Letras UNIOESTE (Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Campus Cascavel-PR); Coordenadora e Professora do Curso de Pedagogia da FAFIG- Faculdade de Foz do Iguaçu e Coordenadora Pedagógica da SEED/PR – Secretaria Estadual de Educação do Estado do Paraná. E-mail: eliana.foz@gmail.com

 

Janaína de Jesus Lopes Santana , UNIOESTE/FAFIG

Doutoranda no Programa Interdisciplinar Sociedade, Cultura e Fronteira pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste, Campus Foz do Iguaçu), Professora do Curso de Pedagogia da Faculdade de Foz do Iguaçu (FAFIG,) Foz do Iguaçu, Paraná, Brasil. E-mail: ninahh93@gmail.com

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Publicado

2021-07-04

Cómo citar

Santos, E. C. P. ., & Santana , J. de J. L. . (2021). El RAP es NEGRO: narrativas y discursos que nos expresan. RELACult - Revista Latino-Americana De Estudos Em Cultura E Sociedade, 7(1). https://doi.org/10.23899/relacult.v7i1.2078

Número

Sección

Dossiê: - Povos e comunidades tradicionais, ancestralidade e decolonialidade