La colonización como dispositivo del saber a partir de la escritura Gloria Anzaldúa
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v7i4.2032Resumen
Las discusiones de este texto son parte de los estudios que son desarrollados por el grupo de estudios “Celebración de Sujetos Periféricos”, en la Universidad Federal de Mato do Sul, unidad de Três Lagoas, coordinada por la Profa. Dra. Vânia Lescano Guerra. Además de eso, esta investigación es parte de las reflexiones de mi tesis de doctorado, cuyo objetivo general es estudiar el proceso de constitución identitaria de la mujer Chicana, a partir de la obra Borderlands/La frontera: the new mestiza (2012) escrita por Gloria Anzaldúa,
sobretodo las posibles representaciones de identidad, con el interés de buscar los efectos de sentido de la disciplina colonizadora que la mujer chicana aún está enfrentando actualmente. Para eso, es necesario la crítica de los estudios de las relaciones del saber/poder (FOUCAULT, 2014), por el Análisis del Discurso. Buscamos, también, nociones sobre el lugar geo histórico (NOLASCO, 2013), con una mirada discursiva-descontrutiva (GUERRA, 2015, 2016), para rastrear como la colonización de la mente/ del saber es originada. Mi hipótesis es que la escrita puede ser examinada como un palimpsesto en que marcas sobreponen a otras y que no logran ser terminadas. En los análisis pude observar que la escrit(ur)a está permeada de dispositivos caracterizados por una violencia que disciplina y es practicada por el “hombre blanco” mediante la incitación al odio y por la discriminación étnica y sexual. Lo que pude examinar en la escrit(ur)a analizada es que hay marcas “visibles” del control y del silenciamiento que contribuyen para la construcción del sistema de colonización en la búsqueda por una excluyente anulación, deslegitimando la autonomía de la mujer Chicana.
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