Educação Ambiental Patrimonial: um conceito em construção
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v5i5.1565Palabras clave:
, Educação Ambiental Patrimonial, Educação formal, informal e não formal, Patrimônio Cultural, Epistemologia.Resumen
A Educação Ambiental Patrimonial é mais conhecida como Educação Patrimonial. Trata-se de um conceito que está em evolução, especialmente no Brasil podendo ser utilizada nos âmbitos formais, informais e não formais educativos. Epistemologicamente é um termo em construção que necessita ser difundido. No Brasil, a maior parte das obras acerca do patrimônio cultural são fomentadas por publicações do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) que adere ao termo Educação Patrimonial. O Brasil, assim como em outros países da América Latina possuem culturas e tradições específicas que necessitam ser cuidadas, protegidas, preservadas e conservadas por meio da Educação Ambiental Patrimonial (EAP), pois as intervenções e ações patrimoniais estão voltadas para o gerenciamento dos bens culturais materiais e imateriais, portanto do patrimônio cultural. O objetivo deste trabalho é discutir a importância da educação ambiental patrimonial enquanto conceito teórico. Para isso, utilizou-se como metodologia, a pesquisa qualitativa de cunho teórico bibliográfico por meio da leitura analítica e interpretativa. Dentre os autores que embasam a discussão acerca da educação ambiental patrimonial estão Marchette (2016), Paes (2013), Florêncio (2014/2015), Riffel (2017), Scifoni (2017) e Tolentino (2018). Já em relação à educação formal, informal e não formal destaca-se Maria da Glória Gohn (2006/2014). No viés da educação ambiental embasam a educação ambiental crítica Carvalho (2017) e Loureiro (2012); e Fiorillo (2015) sobre o meio ambiental cultural. Todos estes teóricos contribuem para a formação da concepção epistemológica da Educação Ambiental Patrimonial (EAP).
Métricas
Citas
ALAMI, S.; DESJEUX, D.; GARABUAU-MOUSSAOUI, I. Os métodos qualitativos. Tradução Luis Alberto S. Peretti. Petrópolis: Vozes, 2010. 147 p.
BRASIL. Política Nacional de Educação Ambiental. Lei nº 9.795/1999. Disponível em:http://www2.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=321.Acesso em: 16 julho 2018.
_____. Constituição Federal de 1988. Disponível em:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm.Acesso em: 15 dezembro 2018.
BARROS, J.V; MOLINA, M.D.; SILVA, M.F.V. Evoluindo com a construção de um novo conceito-educação patrimonial ambiental- a partir das reflexões da educação patrimonial e ambiental com vistas a ampliação do campo metodológico desse contexto. Fórum Ambiental da Alta Paulista, [S.l.], v. 07, n.06, p. 982-993, out. 2011. ISSN 1980-0827. Disponível em:http://www.amigosdanatureza.org.br/publicacoes/index.php/forum_ambiental/article/view/173. Acesso em: 15 dez. 2018.
BARROS, J. Construção teórico metodológica da educação patrimonial ambiental a partir da meta análise de dissertações produzidas pelo grupo GEPAM. In: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 12., 2015, Curitiba. Anais do I Congresso Internacional de Pedagogia Social. Curitiba, 2015.
CRESWELL, J. W. Investigação qualitativa e projeto de pesquisa: escolhendo entre cinco abordagens. Tradução Sandra Mallmann da Rosa. Porto Alegre: Penso, 2014. 341 p.
FLORÊNCIO, S.R.R. et al. Educação Patrimonial: histórico, conceitos e processos. Brasília: IPHAN,2014. 65 p.
FIORILLO, C.A.P. Curso de direito ambiental brasileiro. 16. Ed. São Paulo, Saraiva, 2015.1040 p.
GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas,2010. 184 p.
GOHN, M.G. Educação não-formal na pedagogia social. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE PEDAGOGIA SOCIAL, 1., 2006, São Paulo. Anais do I Congresso Internacional de Pedagogia Social. São Paulo, 2006a.
_____. Educação não-formal, participação da sociedade civil e estruturas colegiadas na escola. Revista Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, [S.l.], v. 4, n. 07, p.27-38, jan./mar.2006b. ISSN 1809-4465. Disponível em:http://revistas.cesgranrio.org.br/index.php/ensaio/article/view/694. Acesso em: 15 dez. 2018.
GRAY, D.E. Pesquisa no mundo real. Tradução Roberto Cataldo Costa. Porto Alegre: Penso,2012. 486 p.
GRUNBERG, E. Manual de atividades práticas de educação patrimonial. Brasília: IPHAN,2007. 24 p.
HORTA, M.L.P.; GRUNBERG, E.; MONTEIRO, A.Q. Guia Básico da Educação Patrimonial. Brasília: Museu Imperial/IPHAN/MINC,1999. 69 p.
LOUREIRO, C. F. B. Educação ambiental transformadora. In: LAYRARGUES, P. P. (Org.) Identidades da Educação Ambiental Brasileira. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2004.p.65-84.
¬¬¬_____. Trajetórias e fundamentos da educação ambiental. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2012. 147 p.
PAES, D.L.N. Sob os signos das boiadas: da pesquisa à educação patrimonial In: TOLENTINO, A.B. (Org.). Educação Patrimonial: educação, memórias e identidades. João Pessoa: IPHAN, 2013. p. 32-41.
RIFFEL, R. Educação Patrimonial e os processos educativos: referências culturais como espaços de ensino-aprendizagem na educação básica. Revista História UNICAP- Universidade Católica de Pernambuco, [S.l.], v. 4, n. 07, p. 47-59, jan./jun 2014. ISSN 2359-2370. Disponível em:http://www.unicap.br/ojs/index.php/historia/article/view/968/897.Acesso em: 15 dez. 2018.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License BY-NC (https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da sua autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Esta revista proporciona acesso público a todo o seu conteúdo, uma vez que isso permite uma maior visibilidade e alcance dos trabalhos publicados. Para maiores informações sobre esta abordagem, visite Public Knowledge Project, projeto que desenvolveu este sistema para melhorar a qualidade acadêmica e pública da pesquisa, distribuindo o OJS assim como outros softwares de apoio ao sistema de publicação de acesso público a fontes acadêmicas. Os nomes e endereços de e-mail neste site serão usados exclusivamente para os propósitos da revista, não estando disponíveis para outros fins.