Dekasseguis e as Penitenciárias: pesquisando as fronteiras entre o Brasil e o Japão.
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v1i02.133Palabras clave:
dekassegui, relações nipo-brasileiras, imigraçãoResumen
Quando se discute sobre a situação atual dos presídios no Brasil e os altos índices de violência vividos na sociedade brasileira, facilmente são encontrados discursos sobre as prisões estrangeiras as quais seriam modelos para uma “solução” ao problema da nossa inchada massa carcerária. Como é o caso dos sistemas penitenciários americanos e japonês, as quais adotam a pena de morte como punição à prática de crimes hediondos. Não raro a mídia e o senso comum associam o baixo índice de violência desses países à rigidez e ao temor pela pena de morte. Nesse contexto, o presente estudo visa compreender em que medida esses “achismos” se aproximam da realidade, buscando investigar como diferentes Estados vêm desenvolvendo as suas políticas públicas penitenciárias, tanto para os seus “nacionais” quanto para os estrangeiros/imigrantes. Nesse sentido, a pesquisa tem como recorte empírico as experiências do Brasil e do Japão, e visa apresentar algumas questões da complexa rede formada de relações internacionais privadas e públicas, analisando em que medida a realidade dos dois países se afasta e/ou se aproxima.Métricas
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