O Ensino de Química e Atividades Lúdicas: o que pensam os estudantes?

Autores

  • Thalles Pinto de Souza Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense, Campus Pelotas – Visconde da Graça; Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil.
  • Peterson Fernando Kepps da Silva Universidade Federal do Rio Grande (FURG).

DOI:

https://doi.org/10.23899/relacult.v4i0.729

Palavras-chave:

atividade lúdica, ensino de ciências, ensino de química, paródia

Resumo

Diferentes propostas metodológicas são apresentadas para contribuir na superação de problemas que envolvem o processo de ensino e aprendizagem. Uma delas é o uso de atividades lúdicas, como jogos educacionais, brincadeiras e paródias musicais. Neste contexto, o presente trabalho objetiva apresentar uma proposta de atividade lúdica no ensino de Química, bem como discutir a percepção de estudantes de Ensino Médio sobre estas atividades. Por meio do PIBID-QUÍMICA, aplicamos um questionário para uma turma de primeiro ano do Ensino Médio técnico integrado ao Curso de Agroindústria do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense, Campus Pelotas - Visconde da Graça (CAVG), do município de Pelotas – RS. Além disso, relatamos a atividade lúdica desenvolvida com estes estudantes. Em um primeiro momento descrevemos esta atividade. Em seguida, organizamos as respostas do questionário em gráficos e discutimos a importância do ensino lúdico e de um ensino que seja significativo para os estudantes. Observamos que o uso de paródias musicais no ensino de Química tem a possibilidade de despertar o interesse dos alunos pelos conteúdos e pela disciplina como um todo. A maioria dos investigados coloca que ainda não tivera atividades lúdicas em aula de ciências (química); assim como consideram importante que o ensino também seja realizado a partir deste tipo de atividade. Ademais, os estudantes julgam proveitoso o uso de paródias como recurso de aprendizagem. 

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Thalles Pinto de Souza, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense, Campus Pelotas – Visconde da Graça; Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil.

Graduando do curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense, Campus Pelotas – Visconde da Graça.

Peterson Fernando Kepps da Silva, Universidade Federal do Rio Grande (FURG).

Graduado em Ciências Biológicas Licenciatura pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG); Especialização em Educação com Ênfase nos Ensinos Fundamental II e Médio pela Universidade Norte do Paraná (UNOPAR); Mestre e doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde (PPGEC-FURG).

Referências

ALMEIDA, P. Educação lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. São Paulo: Loyola, 2000. 297 p.

ARAÚJO, L. C. O lúdico no ensino/aprendizagem do Português como língua estrangeira. 2011. 81 f. Dissertação (Mestrado em Língua e Cultura Portuguesa) - Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa, Lisboa. 2011.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Bases Legais. Brasília: MEC, 2000. 109 p.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9394/96, 20 de dezembro de 1996.

CARDOSO, S. P.; COLINVAUX, D. Explorando a motivação para estudar química. Química Nova, v. 23, n. 3, p. 401-404, jun. 2000. ISSN 0100-4042. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/qn/v23n3/2827.pdf. Acesso em: 24 ago. 2017.

CRESPO, L.C.; GIACOMINI, R. As atividades lúdicas no ensino de química: uma revisão da Revista Química Nova na Escola e das Reuniões Anuais da Sociedade Brasileira de Química. In: VIII ENPEC – I CIEC, 12., 2011, Campinas. Anais... Campinas, 2011.

DOHME, V. A. Atividades lúdicas na educação: o caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003. 182 p.

FERREIRA, M. Como usar a música na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2008. 240 p.

MEDEIROS, C. E. Uma proposta para o ensino de Química em busca da superação dos obstáculos epistemológicos. 2014. 157 f. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática) - Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática, Faculdade de educação. Universidade Federal de Pelotas. Pelotas. 2014.

MIRANDA, D. G. P; COSTA, N. S. Professor de Química: Formação, competências/ habilidades e posturas. 2007. Disponível em: http://www.ufpa.br/eduquim/formdoc.html. Acesso em: 21 de nov. 2017.

PAZ, G.L.; PACHECO H.F. Dificuldades no ensino-aprendizagem de química no ensino médio em algumas escolas públicas da região sudeste de Teresina. In: X SIMPÓSIO DE PRODUÇÃO CIENTÍFICA - IX SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 12., 2010, Teresina. Anais... Teresina, 2010.

SANTOS, S.M.P. dos (org.) Brinquedoteca: O lúdico em diferentes contextos. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997. 144 p.

SCHNETZER, R. P. A pesquisa no ensino de química e a importância da química nova na escola. Química Nova na Escola, v. 20, p. 49-54, nov. 2004. ISSN: 2175-2699. Disponível em: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc20/v20a09.pdf. Acesso em 19 ago. 2017.

Downloads

Publicado

2018-02-28

Como Citar

Pinto de Souza, T., & Kepps da Silva, P. F. (2018). O Ensino de Química e Atividades Lúdicas: o que pensam os estudantes?. RELACult - Revista Latino-Americana De Estudos Em Cultura E Sociedade, 4. https://doi.org/10.23899/relacult.v4i0.729

Edição

Seção

Dossiê: FORMAÇÃO ACADÊMICA, EDUCAÇÃO, POLÍTICA E SOCIEDADE