MOCINHA, UM ÍCONE DE RESISTÊNCIA NO CARNAVAL JAGUARENSE: UMA LEITURA DO CONTEXTO DA SOCIEDADE RECRATIVA BENEFICIENTE ESTRELA D’ALVA.
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v4i0.702Palavras-chave:
Carnaval, Estrela d’Alva, Jaguarão, Maria Cezarina Cardozo, ResistênciaResumo
Este trabalho tem como tema a Mocinha e sua representação como símbolo de significado da memória da festa popular o Carnaval de Jaguarão e apresenta como como objetivo registrar fragmentos da trajetória e história de María Cezarina Cardozo, a dona “Mocinha”, e sua ação junto da escola carnavalesca Estrela D’alva onde, depois de seu ingresso, foi a principal figura. Os dados aqui utilizados estão pautados, sobretudo, em informações orais como fonte de material. Capta, prioritariamente, a imaterialidade cultural dessa relação e como se desenvolveu junto à postura de resistência da Mocinha, influenciando, assim, a manter o carnaval de rua de Jaguarão e como se deu algumas dessas interações no cotidiano social, contribuindo para a transformação e manutenção do evento. A história de Maria Cezarina Cardozo, a Mocinha, e da Escola Estrela D’alva, que se fundem uma com a outra, e se mantém vivas, aborda a reflexão acerca da postura de resistência em manter uma manifestação cultural adaptando-se às mudanças no carnaval de rua, caracterizando, assim, a protagonização de um papel de ícone no cenário do carnaval de Jaguarão e suas manifestações culturais.
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