Processos e práticas decoloniais na formação de professores
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v3i3.473Palavras-chave:
Formação de professores, práticas docentes, decolonização.Resumo
O objetivo deste trabalho é refletir sobre possíveis práticas decoloniais na formação de professores, especificamente no curso de Letras (Português – Literaturas). É na atuação com disciplinas de formação de professores que a importância desta reflexão vem à tona, pois é possível observar o quanto há sujeitos marcados pelo sistema de ensino da Pedagogia Tradicional, a famosa educação bancária, denominada por Paulo Freire, e o quanto os mesmos estão dispostos a reproduzir tal sistema de ensino, sem perceber outras possibilidades para uma prática docente mais significativa no sentido de formar cidadãos críticos e lúcidos. Não se trata aqui da recusa por um trabalho decolonial, mas, sim, da falta de experiência e vivência de situações de ensino-aprendizagem que levem a um distanciamento e enfraquecimento do instruir em oposição ao apreender na escola. Diante desta situação, é imprescindível, nas salas de aula das universidades, nos cursos de licenciaturas, discutir, refletir e apresentar ações pedagógicas que desvelem processos neocolonizadores educacionais e pensar novas práticas que contribuam para um movimento de resistência e ruptura a favor da decolonização da escolarização.Métricas
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