As mulheres sexualizadas pelo Poder Econômico
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v3i3.463Palavras-chave:
Mulher, Criminologia, Sexualidade, Poder Econômico, DecolonialidadeResumo
As questões de gênero, sexo, identidade de gênero e autoria feminina estão em evidência na pós-modernidade. A doutrina criminológica hoje, em um mundo culturalmente globalizado, contribui para o fortalecimento de estereótipos os quais, quando conjugados com o poder econômico, influenciam as relações sociais, em especifico a modernidade-colonialidade. A Criminologia estabeleceu dentre ideias e padrões, alguns específicos e esperados das mulheres. Isto criou os paradigmas positivos e negativos hoje vigentes. Esse é um dos motivos que fazem as mulheres que desejam exercer sua sexualidade dentro de suas convicções serem tidas, às vezes, como infratoras e não merecedoras de um tratamento igualitário às demais. Ao passo que a sociedade tolera e usufrui quando se trata das benesses econômicas. Para tanto, analisaremos dois casos como paradigmas, para apresentarmos o estudo acerca da coisificação da mulher por si ou pelo próprio Poder Econômico, considerando sua subalternidade, desde o colonialismo de gênero até o decolonialismo.
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