Lideranças femininas na História do Brasil: memórias, cultura material e as representações em museus históricos.
DOI:
https://doi.org/10.23899/2d4tby69Palavras-chave:
Mulheres, setor educativo de museu, aprendizagem histórica.Resumo
Este texto analisa as representações, objetos, memórias e narrativas sobre mulheres no Brasil, em espaços museais. Para tal utiliza-se os acervos de dois museus históricos no Brasil: Museu do Ipiranga (São Paulo), Museu Anita Garibaldi (Laguna/SC), investigando as representatividades femininas de mulheres líderes históricas ( heroínas na História oficial) e as mulheres que fazem parte do acervo, mas não estão no Panteão de heróis e heroínas da Pátria. As concepções culturais e sociais que fundamentam ‘leituras de mundo’ ou de uma proposição de ‘alfabetização cultural’ e/ou podem ser problematizadas como processos do imaginário social, que fundamenta uma narrativa do passado. Metodologicamente analisa as coleções, exposições que são utilizadas no setor educativo dos museus. Pensar sobre as práticas educativas dos museus que versam sobre as narrativas, memórias, imagens, contextos e que encaminham para a formação da consciência histórica, pensando o museu histórico como parte do patrimônio. Em outras palavras, como aponta Isabel Barca (2003, p. 100), “o princípio de que a aprendizagem varia com o contexto concreto em que ocorre e que este pode favorecer ou inibir os resultados que se pretendem encontra-se amplamente corroborado. Atender aos sentimentos de pertença de cada um e contribuir para a partilha de memórias de um espaço, de um país, ou do mundo - eis um dos grandes desafios da Educação para o desenvolvimento e para a paz, nos nossos tempos”.
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