O Protagonismo da cooperação internacional na quebra de ciclos de preconceito para a emancipação
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v10i1.2423Palavras-chave:
Universalização, Direitos Humanos, LibertaçãoResumo
Este estudo busca explorar dois conceitos antagônicos entre si: a emancipação e a dominação. Defendemos a ideia que ambos não podem coexistir sem que um prejudique a existência do outro. Para alcançar o objetivo pretendido (de explorar), delineamos este trabalho em três momentos: (1º) O preconceito como forma de dominação; (2º) A cooperação internacional como mecanismo para a emancipação e; (3º) A universalização dos Direitos Humanos como fundamento para a emancipação. Estes três momentos tem a intenção de responder às seguintes indagações norteadoras: a Cooperação Internacional tem o condão de promover a emancipação? Qual o protagonismo da Universalização dos Direitos Humanos nesse processo? Com isso, há o potencial de interromper ciclos de dominação e preconceito? Com o intuito de respeitar o rigor científico desenvolvemos este trabalhando utilizando a seguinte metodologia: quanto ao seu objetivo, o método descritivo, utilizando para isso o procedimento bibliográfico e quanto à abordagem, a qualitativa, por sua vez, o tipo de pesquisa é social e à análise dos dados, bem como indução e interpretação de todo material estudado foi feito com base na Análise Crítica do Discurso. Justificamos o tema pesquisado devido ao foco central dos estudos dos autores na Cooperação Internacional e seus reflexos e também à necessidade cada vez maior de compreender o espaço e importância da cooperação internacional para o desenvolvimento humano e emancipação dos povos por meio da universalização dos direitos humanos.
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