Apresentação Dossiê - Povos e comunidades tradicionais, ancestralidade e decolonialidade
resistir para existir
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v7i1.2379Palavras-chave:
Ancestralidade, Decolonialidade, comunidades tradicionaisResumo
A partir do diálogo entre as diversas áreas das humanidades, e de abordagens que contestem o colonialismo/colonialidade o nosso objetivo é fazer emergir textos que abordem as especificidades dos PCTs, tais como, cultura, religiosidade, educação, memória, patrimônio cultural, saúde, forma de se relacionar com a terra, bem como, a luta por direitos essenciais perante um Estado que a partir da roupagem de Estado Democrático de Direito, viola os direitos dos PCTs. Recebemos vários textos e agradecemos as autoras e aos autores pelo envio. Ao final, após os pareceres selecionamos dez textos, são eles: “A escravidão africana no Brasil e a Igreja Católica: posicionamentos no contexto de uma sociedade escravocrata”, dos autores Christiano Roberio Batinga da Silva e Roberval Santos da Silva; “A narrativa-encruzilhada de Dona Jovita: "água que não para, de longas beiradas" da pesquisadora Vera Lúcia da Silva; “Desconectividade: o isolamento dos povos do campo nas aulas remotas em período de pandemia” do autor Francisco Cruz do Nascimento; “Ancestralidade africana na afrodiáspora: conhecimento, existência e vida” dos pesquisadores Adeir Ferreira Alves e Renísia Cristina Garcia Filice; “Invenção da subalternidade: o não colonizado em representações dos tapuias produzidas por padres e cronistas do século XVI no Brasil” dos autores Paulo Robério Ferreira Silva e João Batista de Almeida Costa; “O Rap é preto: narrativas e discursos que nos expressam” das pesquisadoras Eliana Cristina Pereira Santos e Janaína de Jesus Lopes Santana; “O Massacre do Paralelo 11 e os Direitos Fundamentais a partir do Direito de Memória Indígena e a decolonização do Direito Brasileiro” das pesquisadoras Alianna Cardoso Vançan e Milena Valle Rodrigues; “Alimentação como um patrimônio: definição, pesquisa e métodos de abordagem na educação escolar indígena” dos autores Murilo Has, Marcos Gehrke e Rosângela Faustino; “Antropologia outras e estudos feministas: alguns apontamentos iniciais” do pesquisador Tadeu Lopes Machado; e, “Pela Língua dissidente e por Corpos dançantes: Resistências De(s)coloniais do Quilombo dos Carrapatos” das autoras Vanessa Nogueira Paiva, Walkyria Chagas da Silva Santos e Célia Souza da Costa.
Métricas
Referências
ARAÚJO, Danielle Ferreira Medeiro da Silva de; SANTOS, Walkyria Chagas da Silva. Novos sujeitos, novos direitos e cidadania: pluralismos e perspectivas do Sul – aspectos iniciais. Revista de Ciências Sociais, Fortaleza, v. 50, n. 3, p. 15–28, 2019.
BRASIL. Decreto n° 6.040, 2007. Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6040.htm>. Acesso em: 25 de abr. de 2020.
COSTA, Célia Souza da Costa; LIMA, Wanda Maria da Silva Ferreira; CUSTÓDIO, Elivaldo Serrão. A arte cerâmica do Maruanum: a encantaria como linguagem artística. Revista Identidade, São Leopoldo, v.21, n. 2, p. 195-212, 2016.
DIEGUES, Antonio Carlos Sant’Ana. O mito moderno da natureza intocada.6 ed.São Paulo: Hucitec/Nupaub/usp/cec, 2008.
FANON, Frantz. Os Condenados da Terra. Tradução de José Laurênio de Melo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder e classificação social. In: SANTOS, Boaventura; MENEZES, Maria Paula (Orgs.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Para além do Pensamento Abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. In: SANTOS, Boaventura; MENEZES, Maria Paula (Orgs.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010.
SHIRAISHI NETO, Joaquim (Org.). Direito dos povos e das comunidades tradicionais no Brasil: declarações, convenções internacionais e dispositivos jurídicos definidores de uma política nacional. Manaus: UEA, 2007.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Célia Souza da Costa, Walkyria Chagas da Silva Santos Guimarães
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License BY-NC (https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da sua autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Esta revista proporciona acesso público a todo o seu conteúdo, uma vez que isso permite uma maior visibilidade e alcance dos trabalhos publicados. Para maiores informações sobre esta abordagem, visite Public Knowledge Project, projeto que desenvolveu este sistema para melhorar a qualidade acadêmica e pública da pesquisa, distribuindo o OJS assim como outros softwares de apoio ao sistema de publicação de acesso público a fontes acadêmicas. Os nomes e endereços de e-mail neste site serão usados exclusivamente para os propósitos da revista, não estando disponíveis para outros fins.