A Trilogia das Máscaras e os bens culturais:
um estudo de caso sobre a expansão da economia criativa no Brasil e suas implicações patrimoniais e econômicas
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v7i1.1929Palavras-chave:
Bens culturais, economia criativa, economia do patrimônioResumo
O presente artigo debate a posição dos jogos analógicos e dos bens culturais dentro da economia criativa, analisado sob a ótica da análise econômica do direito, buscando o diálogo interdisciplinar entre os campos do patrimônio cultural, dos jogos e do Direito, em um fenômeno processual-cultural, econômico-identitário-histórico. Para isso iniciou-se uma análise do que é o Patrimônio Cultural, o que é cultura e como o bem cultural se difere de outros bens patrimoniais. Como estudo de caso para arrimar o aporte teórico, se utilizou os jogos de tabuleiro que compõe a chamada Trilogia das Máscaras: um grupo de jogos baseados na simplificação das culturas maia (Tikal), inca (Cuzco) e asteca (Méxica), disponível em diversos países e línguas, inclusive no Brasil, em português. A intenção foi de aflorar as discussões sobre os bens culturais protegidos no país e no mundo e na forma que estes têm sido utilizados em apropriações privadas, para fins essencialmente econômicos.
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