Confraria do Fuxico – As Tramas e os “Nós” junto ao PET FRONTEIRAS: Saberes e Práticas Populares
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v2i1.145Palavras-chave:
Educação, Griô, Nós, PETResumo
Este trabalho apresenta alguns pressupostos do PET FRONTEIRAS: Saberes e Práticas Populares vinculado a Universidade Federal de Pelotas. Iniciamos a reflexão apresentando a constituição de espaço de Educação Tutorial nas práticas do PET FRONTEIRAS potencializados pelos “Nós” que se revelam entre seus integrantes. Em um segundo momento discutimos um projeto intitulado “Confraria do Fuxico”, as possibilidades que se elucidam desta prática pedagógica de resistência, que contribuem para a Pedagogia da Fronteira e a Estética da Ginga como perspectivas conceituais centrais da proposta. O texto apoia-se nas contribuições de ARROYO (2014); BUSSOLETTI; PINHEIRO; VARGAS (2015) balizadas pela poética de GALEANO (1995). Entre os principais resultados ressalta-se que o trabalho está em continuidade e que consolida-se pelo exercício de um outro espaço de resistência da cultura negra, sugerindo a possibilidade de criação de processos metodológicos articulados entre os saberes populares e os pressupostos norteadores do PET FRONTEIRAS evidenciando Outras Pedagogias, Outros Sujeitos e Outras HistóriasReferências
ARROYO, Miguel. Outros sujeitos, outras pedagogias. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.
BENJAMIN, W. O narrador: considerações sobre a obra de Nikolai Leskov. In: Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Tradução de Sérgio Paulo Rouanet. 7.ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.
BHABHA, Homi. O local da cultura. Belo Horizonte: editora UFMG, 1998.
BORJA, Janira Trípodi. A retórica do silêncio: cultura no Mercosul. 2011. Tese de Doutorado. Instituto de Relações Internacionais, Universidade de Brasília
BUSSOLETTI, Denise Marcos. O “nó cristalográfico” da imaginação criadora: escrita de pesquisa, surrealismo e representações sociais. Revista Iberoamericana de Educación, n. 57/1, p. 15, 2011.
_____________, Denise Marcos. Porque são tantas coisas azuis. In: BUSSOLETTI, Denise; GILL, Lorena (Orgs.). Carnavales e carnavais. Pelotas: Editora Universitária, 2011.
____________, Denise Marcos; VARGAS, Vagner de Souza. Art and Aesthetics of Ginga: Boundary for the Future in the in-Between Places of Diversity. Global Journal of Human-Social Science Research, v. 13, n. 4, 2013.
____________, Denise Marcos; VARGAS, Vagner de Souza; PINHEIRO, Cristiano Guedes. NARRATIVAS POPULARES: o griô e a arte de contar histórias. Cadernos de Pesquisa, v. 21, n. 1, 2014.
___________, Denise Marcos; VARGAS, Vagner de Souza. Por entre fronteiras de uma pedagogia que pauta a educação pelas artes gingando saberes e práticas populares. Revista Extraprensa, v. 1, n. 14, 2014.
____________ BUSSOLETTI, Denise Marcos; VARGAS, Vagner de Souza; PINHEIRO, Cristiano Guedes. A resistência da oralidade pela cultura: experiências e práticas de uma Griô. In: Prâksis Revista do ICHLA, ano XII , volume 2, 2015.
DEWEY, John. Experiência e Educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.
GALEANO, Eduardo. O Livro dos Abraços. Porto Alegre: L&PM, 1995.
LARROSA, Jorge. Pedagogia profana: danças, piruetas e mascaradas. Contrabando, 1998.
UNESCO, Declaração Sobre as Responsabilidades das Gerações Presentes em Relação às Gerações Futuras. 29ª sessão da Conferência Geral da UNESCO, Paris, 1997. Disponível em: http://unesdoc.unesco.org/images/0011/001108/110827por.pdf
YÁÑES, Carlos. El pluralismo de las ciencias sociales: hacia la construcción de una trama de tramas Brasil. IN: Pluralismo Nas Ciencias Sociais: Da Multiplicidade À Diferença.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Os autores retêm os direitos autorais de suas obras e concedem à RELACult o direito de primeira publicação. Todos os artigos são simultaneamente licenciados sob Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/), permitindo o compartilhamento, distribuição, cópia, adaptação e uso comercial desde que atribuída a autoria original e indicada a primeira publicação nesta revista.
A RELACult disponibiliza todo o seu conteúdo em acesso aberto, ampliando a visibilidade e o impacto dos trabalhos publicados. As informações de contato fornecidas no sistema de submissão são utilizadas exclusivamente para comunicação editorial e não serão compartilhadas para outros fins.