Marcas da cultura patriarcal na violência dos corpos femininos: Uma abordagem do Direito Fraterno por uma sociedade não (in) humana
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v5i5.1435Palavras-chave:
Cultura Patriarcal, Direito Fraterno, Mulher, violência dos corpos femininos.Resumo
A metateoria do Direito Fraterno contribui para a reflexão das realidades e promoção de espaços de alteridade a fim de que o reconhecimento da mulher seja garantido nas sociedades plurais e nos ordenamentos jurídicos. Tem-se a importância da fraternidade por apostar no desempenho de um papel político na interpretação e na transformação do mundo real, revelando um valor heurístico e uma eficácia prática. Se eliminada no cenário social, a fraternidade pode ser resgatada como meio de possibilitar o reconhecimento do outro e de sua alteridade. Justifica-se, portanto, a abordagem da violência dos corpos, a partir da cultura patriarcal, pelo estudo do Direito Fraterno, pois se trata de um Direito sensível, humano e fundamentado na fraternidade que exige o reconhecimento do amigo da humanidade, aquele que reconhece a mulher e possibilita que as relações sociais sejam pautadas na defesa dos Direitos Humanos e da humanidade como lugar comum.
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