Agroecologia: saberes e práticas locais como componentes do Bem Viver

Autores

  • Luciane Cristina dos Santos Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Franciele Lourenço Centro Universitário Autônomo do Brasil – UNIBRASIL
  • Isabel Jurema Grimm Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Iala Serra Queiroz Universidade do Estado da Bahia
  • Nívea Maria de Oliveira Silva Universidade Estadual de Santa Cruz
  • Osíris Canciglieri Junior Pontifícia Universidade Católica do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.23899/relacult.v3i3.578

Palavras-chave:

Bem Viver, Agroecologia, Capitalismo.

Resumo

Este estudo visa identificar e analisar os benefícios das inovações e transformações tecnológicas em prol do meio ambiente a partir da transição agroecológica, em uma perspectiva do Bem Viver. Metodologicamente, trata-se de pesquisa bibliográfica, com cunho exploratório e descritivo. O estudo ocorreu no Município de Maracás no semiárido do estado da Bahia, entre os territórios, do Vale do Jiquiriçá e do Médio Rio de Contas. Como resultado, foi possível identificar que nas comunidades estudadas existe uma riqueza de saberes e os principais benefícios observados foram a capacidade organizativa, a melhoria dos sistemas produtivos, a conservação ambiental dos recursos naturais e a valorização da sociobiodiversidade a partir do resgate e do uso de sementes crioulas, a segurança alimentar e nutricional com a diversificação dos plantios, como milho, feijão, ervilha, mandioca, andu, palma, frutas, hortaliças, além disso observou a geração de renda a partir da Feira da Diversidade Cultura e Agroecológica. De modo geral, podemos compreender que esses benefícios podem ser entendidos como um processo de Bem Viver agroecológico. Por outro lado, a preocupação refere-se ao Bem Viver dos camponeses da região, que são prejudicados com a falta de pastos para alimentar os animais e a falta de água para irrigação das lavouras, isso devido a degradação ambiental e as mudanças climáticas na região. Conclui-se que as inovações e transformações tecnológicas podem contribuir para o Bem Viver, diante da transição agroecológica, e de políticas públicas que proponham e garantam uma produção mais sustentável e de baixo carbono.

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Biografia do Autor

Luciane Cristina dos Santos, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Com graduação em Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), recebeu o prêmio Marcelino Champagnat, por mérito acadêmico, ao formar-se em primeiro lugar. Mestre em Gestão Urbana, pela PUCPR. Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS), pela PUCPR. Sua experiência inclui Docência na modalidade EaD no curso de graduação em Turismo pelo Grupo UNINTER e na modalidade presencial pela PUCPR. Foi Pesquisadora e Bolsista, na Trilhas Incubadora Social Marista. Integra o Núcleo de Estudos em Ecossocioeconomia (NEcos), vinculado ao PPGTU da PUCPR, ao Programa de Meio Ambiente da Universidade Positivo e ao Programa de Pós-Graduação em Meio ambiente e Desenvolvimento (MADE) pela Universidade Federal do Paraná. Atualmente é bolsista pela Capes/Fundação Araucária. No momento, orienta Trabalho de Conclusão de Curso em MBA em Gestão de Eventos e Administração pelo Grupo UNINTER e Bacharelado em Turismo pela PUCPR. Possui experiência na área de Administração, atuando principalmente com gestão de pessoas, consultoria interna e análise de crédito. Temas de pesquisa: ecossocioeconomia, políticas públicas, governança, arranjos institucionais e socioprodutivo local, desenvolvimento, participação, sustentabilidade, economia solidária, turismo de base comunitária, consumo consciente, gestão interorganizacional e integração de produtos orientados à sustentabilidade.

Franciele Lourenço, Centro Universitário Autônomo do Brasil – UNIBRASIL

Mestre em Organizações e Desenvolvimento; Centro Universitário Autônomo do Brasil – UNIBRASIL; Curitiba, Paraná, Brasil

Isabel Jurema Grimm, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Pós doutoranda em Gestão Urbana pelo Programa de Pós-Graduação da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Curitiba. PR

Iala Serra Queiroz, Universidade do Estado da Bahia

Mestranda pelo Programa de Pós-graduação em Educação e Contemporaneidade; Universidade do Estado da Bahia – UNEB

Nívea Maria de Oliveira Silva, Universidade Estadual de Santa Cruz

Mestre em Zoologia Aplicada pelo Programa de Pós-Graduação em Zoologia; Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC.

Osíris Canciglieri Junior, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

PhD em automação da manufatura; Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PPGEPS/PUCPR), Curitiba/PR, Paraná, Brasil;

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Publicado

2017-12-31

Como Citar

dos Santos, L. C., Lourenço, F., Grimm, I. J., Queiroz, I. S., Silva, N. M. de O., & Junior, O. C. (2017). Agroecologia: saberes e práticas locais como componentes do Bem Viver. RELACult - Revista Latino-Americana De Estudos Em Cultura E Sociedade, 3(3). https://doi.org/10.23899/relacult.v3i3.578

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