Aisthesis e a Fruição Estética
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v5i5.1545Palavras-chave:
aisthesis, arte, estética, fruição, objetoResumo
Pretende-se, neste trabalho, apresentar uma abordagem sobre a estética e a fruição que dela ocorre. Esta discussão torna-se central na arte contemporânea, uma vez que a estética se encontra sob suspeita aos olhos dos especialistas. Para pensar a fruição do expectador diante da obra de arte, coloca-se em voga a questão da estética e a retomada da sua origem semântica, aisthesis, para traçar um percurso sobre a estética que pretenda dialogar com a arte contemporânea. A arte atual dilui os limites entre arte e não arte, não há diferença entre um evento cotidiano e o acontecimento artístico. A arte está sendo feita, o artista está inventado, está em processo de criação e a estética está presa as suas definições tradicionais. Abordamos na origem do termo estética não apenas a aisthesis, como também, poiésis e aisthetikôs na tentativa de expor o fenômeno e a recepção do fenômeno integrante a esta discussão. A estética apresenta-se como o tecido sensível para pensar a arte no ocidente. O texto traz uma abordagem de Rancière sobre o regime estético da arte como uma forma específica de experiência estética.
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