@article{Duarte Silva_Gimmler Netto_Vieira Fernandes_2017, title={Corpo Ancestral: processo de criação do personagem Alboury no “Laboratório de Dramaturgismo e Direção Rotativa de Cenas”}, volume={3}, url={https://periodicos.claec.org/index.php/relacult/article/view/414}, DOI={10.23899/relacult.v3i2.414}, abstractNote={<p class="western" align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: ’Times New Roman’, serif;"><span>Este trabalho pretende analisar o processo criativo de composição do personagem Alboury na montagem teatral </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: ’Times New Roman’, serif;"><span><em>Combate: corpos Mortos, vivos e por vir</em></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: ’Times New Roman’, serif;"><span> do “Laboratório de Dramaturgismo e Direção Rotativa de Cenas”, orientado pela Prof.ª Dra. Fernanda Vieira Fernandes e Prof.ª Ma. Maria Amélia Gimmler Netto. A encenação parte do texto teatral </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: ’Times New Roman’, serif;"><span><em>Combate de negro e de cães</em></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: ’Times New Roman’, serif;"><span>, do autor francês Bernard-Marie Koltès, do livro </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: ’Times New Roman’, serif;"><span><em>Um útero é do tamanho de um punho</em></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: ’Times New Roman’, serif;"><span>, de Angélica Freitas, além de depoimentos dos artistas-criadores, canções, dados estatísticos e notícias atuais. A montagem ressalta relações de racismo por parte dos brancos ao principal personagem negro da peça, Alboury, e relações de machismo com a personagem Léone, única personagem feminina presente na peça. Considerando a questão histórica de mestiçagem no Brasil, composto também por africanos e índios, nesta montagem, a construção corporal e presença cênica do ator que interpreta Alboury tem como referenciais conceitos da religiosidade de matriz africana, em diálogo com o processo de direção da encenadora. Parte desta busca se detém às movimentações corporais das entidades de “Caboclos” vivenciadas pelo ator no Centro Espírita de Umbanda Caboclo Sete Estrelas, Pelotas/RS. Estes indivíduos viviam em comunidades, sua noção de coletividade e ancestralidade traçam o dialogismo com o personagem koltesiano. A representatividade do ator negro e seu personagem negro, ambos marginalizados em suas realidades, é também destacada neste texto, sob o viés das filosofias da religiosidade africana.</span></span></span></p>}, number={2}, journal={RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade}, author={Duarte Silva, Marco Antônio and Gimmler Netto, Maria Amélia and Vieira Fernandes, Fernanda}, year={2017}, month={ago.}, pages={89–95} }